O Bitcoin nasceu em 1 de novembro de 2008 e já está em funcionamento há 13 anos, com uma capitalização de mercado superior a 700 bilhões de dólares. Anos de crescimento animador já consagraram o Bitcoin. Entretanto, segundo o funcionamento normal das instituições, quanto maior o volume e mais dados houver, mais fácil é sofrer ataques de hackers, e maior é o custo de manutenção. O Bitcoin não tem controle central, seu código é aberto; como é que ele mantém a segurança operacional? E quem está por trás dessa manutenção? O Bitcoin já teve falhas de segurança? Com tanto tempo de operação, o Bitcoin já foi atacado por hackers? Primeiro, vamos falar sobre o código aberto do Bitcoin. Após a publicação do White Paper do Bitcoin em 1 de novembro de 2008, Satoshi Nakamoto começou a desenvolver o software que executa as regras do White Paper, e em janeiro de 2009, empacotou o primeiro bloco, recebendo 50 recompensas em Bitcoin. O Bitcoin nasceu oficialmente, assim como a rede Bitcoin. Nessa rede, o código do Bitcoin pode ser modificado, e os parâmetros das 50 recompensas de emissão inicial também podem ser alterados. Ao ouvir isso, algumas pessoas podem ficar surpresas. A base sobre a qual o Bitcoin sobrevive não é a constante total, certo? Pode ser alterada, isso não significa inflação a qualquer momento? Mas, na prática, por que ninguém muda isso? Porque mudar não adiantaria! A base que sustenta o Bitcoin e o funcionamento da rede Bitcoin é o consenso. O Bitcoin é baseado no consenso, e quanto mais pessoas o reconhecem, mais seu preço pode subir. A rede Bitcoin, baseada no consenso de uma emissão total constante de 21 milhões, é o que faz com que os mineradores queiram minerar. Se as regras forem alteradas, todos precisam alcançar um novo consenso. Se ninguém aceitar as novas regras e ninguém minerar sob essas novas regras, então se forma um impasse.