Blockchain

O Ethereum acumula uma queda de quase 40% em relação ao seu topo. Esse movimento reflete o esfriamento significativo nos fluxos de ETFs, nas compras por reservas institucionais e nas movimentações on-chain. Nesse contexto, a BitMine tem se consolidado como o último grande comprador do mercado. Contudo, com as ações da empresa desvalorizadas em 80%, prejuízos não realizados próximos de US$3 bilhões e um desconto crescente em seu mNAV, isso intensifica as preocupações do mercado quanto à liquidez e à estratégia de longo prazo da BitMine. Neste artigo, analisamos criteriosamente as fontes de financiamento, os retornos de staking e as tendências institucionais, além de abordar o enfraquecimento das forças compradoras de ETH provenientes de ETFs, reservas institucionais e operações on-chain. O texto também avalia se a BitMine está subvalorizada. Por fim, discute até quando a empresa continuará atuando como principal comprador de última instância do Ethereum.

O artigo aborda não só o papel da psicologia individual e das emoções nas decisões de investimento, como também analisa a influência das narrativas de mercado, das crenças e dos comportamentos coletivos sobre o mercado de criptomoedas.

Este artigo analisa de forma sistemática os fundamentos técnicos dos protocolos sociais descentralizados, considerando três dimensões centrais: sistemas de identidade, armazenamento de dados e algoritmos de recomendação. Explora os desafios estruturais que surgiram com o crescimento acelerado das aplicações Social Fi, tais como a repetição de funcionalidades, o uso inadequado de tokens e a ausência de contexto cultural. Ao examinar exemplos como Nostr, Farcaster, Bluesky e Kaito, o artigo antecipa a evolução futura das redes sociais descentralizadas—com destaque para a integração de pagamentos e o acesso a transações on-chain. Apresenta uma estrutura abrangente, técnica e voltada para o produto, que orienta o próximo estágio de desenvolvimento do Social Fi.

Este artigo apresenta uma análise detalhada dos riscos sistêmicos por trás do colapso coletivo das stablecoins de DeFi em novembro de 2025, mostrando como protocolos como Stream Finance e Elixir causaram perdas de centenas de milhões de dólares e desencadearam um saque em massa na indústria, devido a ciclos de alavancagem opacos, operações de otimização de ganhos em sistemas fechados e mecanismos de oráculos frágeis. Por meio de estudos de caso detalhados e paralelos históricos, o artigo evidencia falhas fundamentais nos incentivos, na transparência e na arquitetura de segurança do DeFi, destacando como as chamadas finanças descentralizadas estão repetindo os mesmos erros dos últimos cinco anos.

Este artigo oferece uma análise detalhada dos fatores que mantêm os preços dos ativos de criptomoedas em ritmo lento, mesmo diante do fortalecimento regulatório, da entrada de instituições e dos avanços tecnológicos. Ao abordar temas como avaliação, modelos de receita, fluxo de capitais e ciclos da indústria, o autor destaca as causas fundamentais do atual distanciamento entre os preços dos tokens e seus fundamentos, e sugere setores com potencial genuíno de crescimento, além de caminhos concretos para geração de valor.

O artigo traz uma análise aprofundada sobre como a Ethena adota estratégias de basis trading para obter rendimento e garantir a estabilidade do seu dólar sintético, o USDe. Além disso, explora o posicionamento diferenciado da Ethena e seu diferencial competitivo no segmento de stablecoins.

Segundo a Gate Research, o mercado de criptomoedas apresentou enfraquecimento generalizado recentemente. No cenário macroeconômico, a redução das expectativas por cortes nas taxas de juros do Banco Central dos EUA (Fed) e o aumento do sentimento de aversão ao risco geraram pressão simultânea sobre ações, ouro e ativos de criptomoedas. O Bitcoin rompeu níveis de suporte importantes. Ele chegou a cair abaixo de 90 000 USD, eliminando os ganhos acumulados no ano e recuando aproximadamente 27% em relação à máxima histórica intradiária registrada em 6 de outubro. Do ponto de vista técnico, a média móvel de 50 dias cruzou para baixo da média móvel de 200 dias, formando um “cruzamento da morte” e indicando tendência de baixa adicional no médio prazo.

Polymarket costuma ser erroneamente definido como uma plataforma de especulação. Na realidade, sua principal finalidade é reunir o julgamento coletivo sobre eventos futuros e convertê-lo em ativos financeiros negociáveis. Este artigo inicia pela questão central da precificação e explora, de forma sistemática, a estrutura rigorosa que fundamenta o conceito de “preço como probabilidade”. São analisadas as restrições matemáticas, o mecanismo de pagamento de 1 dólar, a formação de preços sem arbitragem e as probabilidades neutras ao risco. Em seguida, o artigo aborda a precificação via book de ofertas, os incentivos dos formadores de mercado e os mecanismos de liquidez, proporcionando ao leitor uma compreensão clara de por que o Polymarket é preciso e resiliente.

A DappRadar anunciou a descontinuação de suas operações. Consolidada como uma plataforma de dados dedicada ao Web3 por quase oito anos, a DappRadar não conseguiu resolver um desafio comercial recorrente. Embora oferecesse grande valor agregado enquanto gerava baixa receita com usuários, essa é uma dificuldade comum entre produtos utilitários. Este artigo analisa a trajetória de desenvolvimento da DappRadar, seu impacto nos usuários, histórico de financiamento e filosofia de produto. Também explora detalhadamente as razões que levaram a plataforma a deixar de ser uma referência no setor. Depois, aborda o declínio acelerado que enfrentou. Os principais fatores estruturais incluem a especialização excessiva, as oportunidades limitadas de comercialização e o aumento dos custos na era das plataformas "multichain". A saída da DappRadar evidencia os desafios persistentes do modelo de negócios em todo o ecossistema de soluções Web3.

O artigo “Stable Project: 80% Hype? Six Red Flags Revealing Its True Intent” analisa a lógica por trás da rápida arrecadação de US$ 825 milhões em TVL pela Stable em apenas 20 minutos, o apoio de lideranças da Tether e o posicionamento como ativo vinculado ao USDT. Embora o projeto se apresente como infraestrutura de pagamentos, o artigo destaca que ele privilegia instituições e participantes internos. Isso eleva consideravelmente os riscos para investidores de varejo.

O artigo detalha as dinâmicas econômicas e os princípios de design dos arcade tokens, além de evidenciar seu potencial de aplicação na economia digital com exemplos concretos.

O artigo examina os principais aspectos de overview do projeto, histórico da equipe, perfil dos investidores, tokenomics e compliance regulatório. Aponta as armadilhas e riscos recorrentes em projetos Web3 e apresenta métodos objetivos para a condução de due diligence e definição de critérios de avaliação.

O setor DeFi está vivenciando uma onda sem precedentes de recompras, com principais protocolos como Uniswap e Lido acelerando a aproximação aos modelos financeiros tradicionais em aspectos como distribuição de taxas, recompra de tokens e peso de governança. Esse cenário desencadeia um debate intenso sobre o movimento em direção à centralização empresarial. A partir das políticas de recompra mais recentes, este relatório analisa as controvérsias de centralização, a reestruturação dos modelos de governança e as novas tendências em tokenômica que desafiam o ecossistema DeFi. Apresenta uma perspectiva crítica para entender o próximo estágio de evolução do setor.

O pedido de IPO da Grayscale na Bolsa de Valores de Nova York representa sua entrada no mercado de capitais dos EUA como uma das principais gestoras de criptoativos, com US$ 35 bilhões em ativos. A companhia administra mais de 40 produtos e mais de 45 criptomoedas. Os ativos sob gestão em ETPs e ETFs somam cerca de US$ 33,9 bilhões. O IPO será realizado com uma estrutura Up-C, permitindo que a equipe fundadora mantenha o controle de governança. Apesar de leves retrações na receita e no lucro, a margem líquida da Grayscale permanece elevada, em 65%, evidenciando a solidez do seu modelo de gestão de ativos.

Em outubro de 2025, a capitalização total do mercado de criptomoedas seguiu um movimento de “alta e depois queda”, sinalizando baixa confiança dos investidores e tendência de estabilização. Impulsionada pela narrativa de “BTCFi”, a Starknet atingiu recordes em entradas de capital e atividade on-chain, com o Valor Total Bloqueado (TVL) passando de US$170 milhões ao final de setembro para US$245 milhões. Os mercados de previsão ganharam destaque: Polymarket e Kalshi movimentaram juntos mais de US$7 bilhões em volume mensal. As moedas de privacidade registraram forte valorização, com o ZEC subindo mais de 440% no mês e liderando o movimento de alta. Na captação de recursos, o setor Web3 fechou 130 operações que somaram US$5,12 bilhões — alta de 28,43% em relação ao mês anterior. O total captado saltou 104,8%, atingindo o segundo maior patamar em quase um ano, com a maior parte dos recursos direcionada para DeFi (US$2,15 bilhões) e infraestrutura.