Alameda Research da FTX retira processo da Grayscale

A empresa irmã da FTX, Alameda Research, rejeitou voluntariamente a ação de litígio contra a Grayscale Investments do Digital Currency Group logo após a aprovação do ETF BTC spot.

Documentos judiciais de 22 de janeiro mostraram que a Alameda optou por não processar a Grayscale, seu CEO Michael Sonnenshein, sua empresa-mãe Digital Currency Group (DCG) e o fundador Barry Silbert por causa de uma proibição dos resgates do Bitcoin Trust (GBTC) da Grayscale.

O processo apresentado em março do ano passado alegou que a Grayscale implementou uma proibição de autonegociação e regulamentação injusta que reteve mais de US$ 9 bilhões em valor da massa falida da FTX.

O CEO John J. Ray III, novo chefe da FTX após a renúncia de Sam Bankman-Fried, disse que o processo buscava uma medida cautelar na época em meio a uma fusão de ativos destinados a credores e despesas operacionais.

Um representante da Grayscale que confirmou a notícia acrescentou que a decisão da Alameda de se retirar confirma a opinião da gestora de ativos sobre a moção. A empresa de Sonnenshein já havia argumentado que a empresa de negociação de criptomoedas afiliada à FTX não tinha base legal para uma ação judicial

A reviravolta da Alameda vem na esteira de acenos regulatórios da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) em relação aos ETFs de Bitcoin à vista. O desenvolvimento permitiu que a Grayscale convertesse seu principal fundo, GBTC, em um fundo negociado em bolsa sustentado por Bitcoin (BTC).

Dados privados citados pelo CoinDesk teriam revelado 22 milhões de ações do GBTC vendidas pela FTX, uma quantia de US$ 2 bilhões em saídas do ETF de Bitcoin da Grayscale desde que a SEC emitiu aprovação em 10 de janeiro.

A SEC foi instruída a rever ETFs de Bitcoin à vista depois de perder para a Grayscale no tribunal. Três juízes de Washington D.C. decidiram que a SEC foi “arbitrária e caprichosa” ao negar ETFs BTC spot enquanto já aprovava ETFs futuros de Bitcoin, que operam como um produto semelhante