O FBI iniciou uma onda significativa de mudanças de pessoal, removendo vários altos funcionários ligados a investigações do ex-Presidente Trump e do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro. Sob a direção recém-nomeada de Kash Patel e o Vice-Diretor Dan Bongino, a reestruturação do bureau levantou preocupações entre observadores sobre possíveis retaliações contra agentes que lidaram com investigações politicamente controversas.
Detalhes das Remoções Recentes
O The New York Times informou na quinta-feira que cinco altos funcionários foram dispensados, incluindo o ex-Ator Diretor Brian Driscoll. Numa mensagem aos colegas, Driscoll afirmou: “Na noite passada, fui informado de que amanhã será meu último dia no FBI. Compreendo que vocês possam ter muitas perguntas sobre o porquê, para as quais atualmente não tenho respostas. Nenhuma causa foi articulada neste momento.”
A saída de Driscoll ocorreu após ele recusar-se a fornecer os nomes dos agentes do FBI envolvidos na investigação do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro.
Steven Jensen, que supervisionou o escritório do FBI em Washington e coordenou a resposta da agência ao tumulto no Capitólio, também foi dispensado esta semana. Dois agentes adicionais—Walter Giardina e Christopher Meyer—ambos envolvidos em investigações relacionadas a Trump, foram igualmente afastados. Spencer Evans, um agente sênior do bureau, também foi dispensado, parcialmente devido às queixas de apoiantes de Trump sobre suas decisões anteriores relativas a pedidos de isenção de vacina contra COVID-19.
Resposta Institucional e Preocupações
O FBI recusou-se a comentar sobre essas mudanças de pessoal quando contactado. No entanto, a Associação de Agentes do FBI, que representa agentes atuais e aposentados, expressou alarme numa declaração de quinta-feira: “Os agentes não têm a opção de escolher os seus casos, e esses agentes realizaram suas tarefas com profissionalismo e integridade. Mais importante, eles seguiram a lei.”
A associação enfatizou que a remoção sem o devido processo prejudica a segurança pública: “Os agentes precisam estar focados no seu trabalho e não em serem despedidos ilegalmente com base nas suas atribuições.”
Contexto Mais Amplo de Transições de Liderança
A atual reestruturação segue mudanças anteriores no final de janeiro, quando vários funcionários promovidos sob o ex-Diretor Christopher Wray receberam ultimatos: resignar, aposentar-se ou enfrentar rebaixamento e redistribuição. Wray, originalmente nomeado por Trump, viu seu relacionamento deteriorar-se até o final do primeiro mandato de Trump, levando à sua renúncia em dezembro de 2024.
Trump celebrou a saída de Wray na Truth Social, declarando que foi “um grande dia para a América” que terminaria “a Weaponização do que passou a ser conhecido como o Departamento de Injustiça dos Estados Unidos.”
No início de fevereiro, agentes do FBI que participaram de investigações relacionadas a Trump e ao caso do 6 de janeiro entraram com uma ação contra o Departamento de Justiça, buscando bloquear o que caracterizaram como ações de pessoal “ilícitas” e “retaliatórias”.
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Reorganização importante: Liderança do FBI sob Bongino e Patel afasta agentes de casos relacionados com Trump
O FBI iniciou uma onda significativa de mudanças de pessoal, removendo vários altos funcionários ligados a investigações do ex-Presidente Trump e do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro. Sob a direção recém-nomeada de Kash Patel e o Vice-Diretor Dan Bongino, a reestruturação do bureau levantou preocupações entre observadores sobre possíveis retaliações contra agentes que lidaram com investigações politicamente controversas.
Detalhes das Remoções Recentes
O The New York Times informou na quinta-feira que cinco altos funcionários foram dispensados, incluindo o ex-Ator Diretor Brian Driscoll. Numa mensagem aos colegas, Driscoll afirmou: “Na noite passada, fui informado de que amanhã será meu último dia no FBI. Compreendo que vocês possam ter muitas perguntas sobre o porquê, para as quais atualmente não tenho respostas. Nenhuma causa foi articulada neste momento.”
A saída de Driscoll ocorreu após ele recusar-se a fornecer os nomes dos agentes do FBI envolvidos na investigação do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro.
Steven Jensen, que supervisionou o escritório do FBI em Washington e coordenou a resposta da agência ao tumulto no Capitólio, também foi dispensado esta semana. Dois agentes adicionais—Walter Giardina e Christopher Meyer—ambos envolvidos em investigações relacionadas a Trump, foram igualmente afastados. Spencer Evans, um agente sênior do bureau, também foi dispensado, parcialmente devido às queixas de apoiantes de Trump sobre suas decisões anteriores relativas a pedidos de isenção de vacina contra COVID-19.
Resposta Institucional e Preocupações
O FBI recusou-se a comentar sobre essas mudanças de pessoal quando contactado. No entanto, a Associação de Agentes do FBI, que representa agentes atuais e aposentados, expressou alarme numa declaração de quinta-feira: “Os agentes não têm a opção de escolher os seus casos, e esses agentes realizaram suas tarefas com profissionalismo e integridade. Mais importante, eles seguiram a lei.”
A associação enfatizou que a remoção sem o devido processo prejudica a segurança pública: “Os agentes precisam estar focados no seu trabalho e não em serem despedidos ilegalmente com base nas suas atribuições.”
Contexto Mais Amplo de Transições de Liderança
A atual reestruturação segue mudanças anteriores no final de janeiro, quando vários funcionários promovidos sob o ex-Diretor Christopher Wray receberam ultimatos: resignar, aposentar-se ou enfrentar rebaixamento e redistribuição. Wray, originalmente nomeado por Trump, viu seu relacionamento deteriorar-se até o final do primeiro mandato de Trump, levando à sua renúncia em dezembro de 2024.
Trump celebrou a saída de Wray na Truth Social, declarando que foi “um grande dia para a América” que terminaria “a Weaponização do que passou a ser conhecido como o Departamento de Injustiça dos Estados Unidos.”
No início de fevereiro, agentes do FBI que participaram de investigações relacionadas a Trump e ao caso do 6 de janeiro entraram com uma ação contra o Departamento de Justiça, buscando bloquear o que caracterizaram como ações de pessoal “ilícitas” e “retaliatórias”.