Sobre o futuro da IA, observei um fenómeno — a maioria das discussões gira em torno da performance dos modelos e da capacidade computacional. Quem raciocina mais rápido, quem tem mais parâmetros, quem tem maior precisão. Mas esses pontos parecem deixar passar uma questão fundamental: a IA atual, por mais inteligente que seja, ainda atua num sistema que não foi projetado para ela.
Sem identidade, sem propriedade, não consegue possuir e transferir valor de forma natural como os humanos. Quer pagar? É complicado. Quer fazer uma troca? É lento. Um piloto de corrida de primeira linha é forçado a andar de triciclo infantil, por mais habilidoso que seja, isso não adianta.
Só ao ver a Kite percebi que finalmente alguém encontrou a raiz do problema.
**Não para derrubar, mas para complementar**
A Kite não tem aquela narrativa de "vou acabar com tudo que é antigo". Ela não quer ser a próxima Layer 1 universal, que tenta fazer de tudo e acaba fazendo tudo meia-boca. Pelo contrário, ela é bastante contida, focada em uma coisa: criar uma estrutura econômica e de identidade sob medida para agentes de IA.
Imagine o futuro — os agentes de IA se tornarão cada vez mais autônomos, operando continuamente, tomando decisões em tempo real, interagindo com outros sistemas. Não é uma tarefa ocasional, mas um modo de operação duradouro, dinâmico, que exige interação frequente. Eles precisam de uma trajetória própria, capazes de operar de forma independente, sem que os humanos tenham que fingir que estão automatizando tudo a cada passo.
**Onde está o problema**
As blockchains tradicionais foram feitas para humanos. Carteiras, assinaturas, direitos de decisão — o pressuposto sempre foi: há uma pessoa lá. Contratos inteligentes podem executar lógica automaticamente, sem dúvida, mas o controle fundamental ainda está nas mãos humanas. Essa arquitetura não se encaixa bem para agentes de IA.
Se tentarmos encaixar o comportamento de agentes nesse modelo, os problemas aparecem — riscos acumulados, operações complicadas, eficiência prejudicada. É como usar o sistema jurídico humano para gerenciar um sistema autônomo multiagente, totalmente fora de lugar.
A Kite evitou essa armadilha desde o começo.
**A engenhosidade na arquitetura de três camadas de identidade**
A inteligência da Kite está na sua estrutura de identidade — dividir usuário, agente e conta em três camadas. Parece simples, mas resolve um problema crucial: o agente pode agir de forma independente, ao mesmo tempo mantendo canais de rastreabilidade e controle.
O usuário define permissões, o agente opera autonomamente dentro desse framework, e a conta é o veículo para a transferência de valor. Essa divisão permite que a IA faça suas próprias coisas, sem se tornar uma caixa preta fora de controle.
Em comparação, soluções tradicionais ou deixam o agente sob controle humano em cada passo, ou dão liberdade total (o que geralmente leva ao caos). A Kite encontrou esse ponto de equilíbrio.
**Por que isso é importante agora**
A tecnologia de IA atingiu um ponto de inflexão. Não porque os modelos ficaram mais inteligentes de repente (embora também haja isso), mas porque a aplicação de agentes realmente começou a se concretizar. Arbitragem, market making, processamento de dados — essas tarefas exigem que a IA tenha uma identidade real na blockchain e controle sobre ativos.
Se continuarmos usando a arquitetura antiga, cada operação precisará passar por carteiras humanas, esperar assinaturas humanas, o que mata a eficiência. A Kite é diferente. Ela permite que os agentes operem na blockchain de forma natural, como humanos, com velocidade e custos compatíveis com o uso real.
Isso não é só uma atualização tecnológica, é como se fosse uma chave de verdade para que a IA possa usar de fato.
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BrokenDAO
· 6h atrás
Parece mais uma teoria de "tripla separação de poderes" que supostamente resolve o problema do AI fora de controle... Para ser honesto, essa lógica já a vi muitas vezes na governança DAO. Camadas de permissão, mecanismos de freios e contrapesos, canais de rastreamento — tudo parece perfeito, mas quando as motivações do jogo se deformam, tudo desmorona imediatamente.
Falando nisso, a arquitetura em si não tem problema, o ponto crucial é quem vai manter esse "ponto de equilíbrio". Assim que alguém descobrir uma vulnerabilidade para arbitragem, todo o equilíbrio se torna um tigre de papel.
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SquidTeacher
· 6h atrás
Espera aí, o agente de IA faz as próprias operações? Agora que você mencionou, parece que realmente falta uma "identificação"
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WalletDivorcer
· 6h atrás
Hum... Em resumo, é uma questão de identidade na cadeia, a IA de agentes realmente foi presa ao quadro humano, é uma droga.
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GoldDiggerDuck
· 6h atrás
Finalmente alguém disse algo, só falar de parâmetros e velocidade não adianta, a IA nem tem sua própria identidade
A metáfora do piloto de corrida andando de triciclo é perfeita, é exatamente assim que nos sentimos agora
A ideia do Kite realmente é diferente, não precisa ser revolucionária, apenas preencher lacunas, isso é mais confiável
A estrutura tradicional de blockchain projetada para IA já não se encaixa, toda hora precisar de assinatura humana é muito frustrante
O design em três camadas parece simples, mas realmente resolve grandes problemas, a IA operando de forma autônoma sem sair do controle
Essa é a infraestrutura que a IA realmente precisa, não modelos maiores
Vamos colocar em prática logo, só falar não adianta
Sobre o futuro da IA, observei um fenómeno — a maioria das discussões gira em torno da performance dos modelos e da capacidade computacional. Quem raciocina mais rápido, quem tem mais parâmetros, quem tem maior precisão. Mas esses pontos parecem deixar passar uma questão fundamental: a IA atual, por mais inteligente que seja, ainda atua num sistema que não foi projetado para ela.
Sem identidade, sem propriedade, não consegue possuir e transferir valor de forma natural como os humanos. Quer pagar? É complicado. Quer fazer uma troca? É lento. Um piloto de corrida de primeira linha é forçado a andar de triciclo infantil, por mais habilidoso que seja, isso não adianta.
Só ao ver a Kite percebi que finalmente alguém encontrou a raiz do problema.
**Não para derrubar, mas para complementar**
A Kite não tem aquela narrativa de "vou acabar com tudo que é antigo". Ela não quer ser a próxima Layer 1 universal, que tenta fazer de tudo e acaba fazendo tudo meia-boca. Pelo contrário, ela é bastante contida, focada em uma coisa: criar uma estrutura econômica e de identidade sob medida para agentes de IA.
Imagine o futuro — os agentes de IA se tornarão cada vez mais autônomos, operando continuamente, tomando decisões em tempo real, interagindo com outros sistemas. Não é uma tarefa ocasional, mas um modo de operação duradouro, dinâmico, que exige interação frequente. Eles precisam de uma trajetória própria, capazes de operar de forma independente, sem que os humanos tenham que fingir que estão automatizando tudo a cada passo.
**Onde está o problema**
As blockchains tradicionais foram feitas para humanos. Carteiras, assinaturas, direitos de decisão — o pressuposto sempre foi: há uma pessoa lá. Contratos inteligentes podem executar lógica automaticamente, sem dúvida, mas o controle fundamental ainda está nas mãos humanas. Essa arquitetura não se encaixa bem para agentes de IA.
Se tentarmos encaixar o comportamento de agentes nesse modelo, os problemas aparecem — riscos acumulados, operações complicadas, eficiência prejudicada. É como usar o sistema jurídico humano para gerenciar um sistema autônomo multiagente, totalmente fora de lugar.
A Kite evitou essa armadilha desde o começo.
**A engenhosidade na arquitetura de três camadas de identidade**
A inteligência da Kite está na sua estrutura de identidade — dividir usuário, agente e conta em três camadas. Parece simples, mas resolve um problema crucial: o agente pode agir de forma independente, ao mesmo tempo mantendo canais de rastreabilidade e controle.
O usuário define permissões, o agente opera autonomamente dentro desse framework, e a conta é o veículo para a transferência de valor. Essa divisão permite que a IA faça suas próprias coisas, sem se tornar uma caixa preta fora de controle.
Em comparação, soluções tradicionais ou deixam o agente sob controle humano em cada passo, ou dão liberdade total (o que geralmente leva ao caos). A Kite encontrou esse ponto de equilíbrio.
**Por que isso é importante agora**
A tecnologia de IA atingiu um ponto de inflexão. Não porque os modelos ficaram mais inteligentes de repente (embora também haja isso), mas porque a aplicação de agentes realmente começou a se concretizar. Arbitragem, market making, processamento de dados — essas tarefas exigem que a IA tenha uma identidade real na blockchain e controle sobre ativos.
Se continuarmos usando a arquitetura antiga, cada operação precisará passar por carteiras humanas, esperar assinaturas humanas, o que mata a eficiência. A Kite é diferente. Ela permite que os agentes operem na blockchain de forma natural, como humanos, com velocidade e custos compatíveis com o uso real.
Isso não é só uma atualização tecnológica, é como se fosse uma chave de verdade para que a IA possa usar de fato.