## Novato必知:como construir de forma científica o seu portfolio de investimento



Muitas pessoas já ouviram dizer "não colocar todos os ovos na mesma cesta", mas poucos realmente sabem como diversificar os investimentos. Hoje vamos falar sobre o que é um portfolio de investimento, especialmente para quem está começando.

## O que exatamente é um portfolio de investimento?

Um portfolio de investimento, em termos simples, é: você possui, numa proporção determinada, vários ativos financeiros como ações, fundos, obrigações, depósitos bancários, etc., com o objetivo de equilibrar risco e retorno através da diversificação.

Este conceito é fácil de entender — assim como a sua alimentação não deve consistir apenas de um tipo de alimento, os investimentos também devem ser diversificados. Alguém pode perguntar: por que fazer isso? Porque assim garante-se a saúde financeira. Um portfolio de crescimento estável não vai perder tudo numa queda de um setor.

Por exemplo, seu portfolio pode incluir tanto ativos de alto risco e alta recompensa (ações, criptomoedas, futuros), quanto ativos de baixo risco e mais estáveis (obrigações, fundos, depósitos bancários). Assim, mesmo que alguns investimentos sofram oscilações, o portfolio como um todo mantém o equilíbrio.

## Os três principais fatores que influenciam a composição do seu portfolio

### Tolerância ao risco determina a proporção de ativos

As atitudes em relação ao risco variam muito de pessoa para pessoa. Há quem goste de arriscar, há quem seja conservador, e há quem esteja no meio. Isso influencia diretamente a proporção de diferentes ativos no seu portfolio. Geralmente, podemos dividir em três tipos:

**Aficionado ao risco**: aceita grandes oscilações, busca altos retornos
**Neutro ao risco**: quer crescimento, mas sem grandes preocupações
**Averso ao risco**: prioriza estabilidade, prefere ganhos menores

### Idade é uma variável fundamental

Uma pessoa de 28 anos e outra de 68 anos devem ter portfolios completamente diferentes.

Os jovens têm mais tempo para recuperar perdas, mesmo que percam 30% este ano, podem recuperar com o trabalho nos anos seguintes. Portanto, podem optar por uma alocação com maior risco, aumentando a proporção de ações e criptomoedas.

Já aposentados não têm mais renda futura, perdas significativas podem diminuir seu padrão de vida. Assim, devem priorizar a preservação do capital, com maior proporção de obrigações e depósitos bancários.

### O ambiente de mercado e as características dos ativos afetam o desempenho real

Por exemplo, fundos de mercado monetário e fundos de índice têm riscos bastante diferentes. Os fundos monetários são mais estáveis, mas com retorno baixo; os fundos de índice têm risco maior, mas também mais oportunidades.

No caso de fundos de ações, os mercados emergentes apresentam riscos claramente superiores aos mercados desenvolvidos. Isso porque os mercados emergentes sofrem mais com questões geopolíticas, políticas econômicas e têm estruturas industriais mais concentradas (recursos, energia, matérias-primas), sendo mais suscetíveis a choques internacionais. Os mercados maduros, por outro lado, possuem empresas mais diversificadas e maior resistência ao risco.

Dados comparativos ilustram bem isso — entre 2020 e 2022, ETFs de mercados emergentes caíram até 15,5%, enquanto ETFs da zona euro caíram apenas 5,8%. Essa é a diferença do ambiente de mercado.

## Três configurações comuns de portfolios de investimento

De acordo com a tolerância ao risco, há três configurações padrão de portfolios de referência:

**Investidor aventureiro**
Ações 50%, Fundos 30%, Obrigações 15%, Depósitos 5%

Essa configuração busca crescimento, ideal para jovens com renda estável. Predominam ações, buscando o máximo de retorno em mercados em alta.

**Investidor conservador**
Ações 35%, Fundos 35%, Obrigações 25%, Depósitos 5%

Uma abordagem equilibrada, com riscos e retornos moderados, adequada para a maioria dos trabalhadores.

**Investidor muito conservador**
Ações 20%, Fundos 40%, Obrigações 35%, Depósitos 5%

Prioriza estabilidade, ideal para quem está perto da aposentadoria ou não pode suportar grandes oscilações.

Se desejar experimentar instrumentos de maior risco (como câmbio ou criptomoedas), pode retirar de uma dessas configurações entre 100 e 200 dólares (valor máximo que consegue perder) para testar, mas nunca deve usar dinheiro necessário para o seu sustento.

## Como um iniciante deve construir seu próprio portfolio?

### Primeiro passo: entender sua tolerância ao risco

Existem muitos testes online de perfil de risco, que avaliam sua disposição através de perguntas. Isso não define seu risco vitalício, mas ajuda a ter uma noção clara de sua postura.

### Segundo passo: definir objetivos de investimento

Os objetivos geralmente se dividem em três categorias:

**Crescimento de patrimônio**: estabelecer metas específicas, como dobrar em 5 anos. Ideal para jovens e investidores que gostam de risco.

**Preservação de valor**: foco em superar a inflação e manter o poder de compra atual. Para quem já está satisfeito com sua riqueza ou aposentados.

**Fluxo de caixa** confortável: busca liquidez imediata, usando principalmente depósitos à vista. Para empreendedores ou quem precisa de flexibilidade financeira.

### Terceiro passo: escolher categorias de ativos específicas

Antes de montar o portfolio, é importante entender os riscos e potencial de retorno de cada ativo — ações, fundos, obrigações, depósitos. Não precisa ser um especialista, mas deve ter uma ideia clara.

### Quarto passo: exemplo prático de configuração

Se você é um jovem de 28 anos, com 1 milhão de dólares de Nova Taiwan, como distribuir?

**Seu perfil**: jovem, renda estável, desejo de crescimento → perfil aventureiro
**Meta específica**: dobrar em 5 anos, atingindo 2 milhões
**Escolha de ativos**: ações, ETFs, depósitos bancários

**Configuração sugerida**:
- Ações: 500 mil dólares (50%)
- Fundos: 300 mil dólares (30%)
- Depósitos bancários: 100 mil dólares (10%)
- Fundo de emergência: 100 mil dólares (para imprevistos)

Essa divisão busca crescimento, mantendo uma reserva para emergências. Assim, se surgirem despesas inesperadas (saúde, mudanças familiares), não será necessário mexer nos investimentos.

## O que fazer após montar seu portfolio?

### Gerenciar riscos diversos

Montar um portfolio ajuda a reduzir riscos, mas não elimina tudo. Oscilações de mercado, crises econômicas, eventos imprevistos podem afetar seus ativos. Além do risco de mercado, há riscos setoriais, inflacionários, de juros, etc.

Um risco mais difícil de controlar é o emocional — ao ver perdas de curto prazo, o investidor pode ficar assustado, vender na baixa, comprar na alta, prejudicando seu portfolio.

### Como lidar com isso

**Definir metas de lucro e limite de perdas**: estabeleça preços-alvo antecipadamente para evitar decisões impulsivas em momentos de volatilidade.

**Diversificar**: não só em tipos de ativos, mas também em regiões geográficas. Assim, o risco de um mercado ou setor específico não recai totalmente sobre você.

**Revisar periodicamente**: o portfolio não é algo que se monta uma vez e esquece. O mercado muda, sua fase de vida também. Avalie se sua alocação ainda faz sentido.

**Manter a racionalidade**: oscilações de curto prazo são normais. O importante é não se deixar levar pelo medo. Mantenha o foco no planejamento de longo prazo e evite operações frequentes.

## Perguntas frequentes

**P: Posso montar um portfolio com pouco dinheiro?**
R: Com certeza. Fundos e obrigações têm baixa barreira de entrada; em Taiwan, alguns fundos podem ser adquiridos com 3000 dólares. Baixo valor de entrada não é desculpa para não diversificar.

**P: Se montar um portfolio, vou garantir lucros?**
R: Nem sempre. O portfolio é uma ferramenta para equilibrar risco e retorno, mas o sucesso depende do ambiente de mercado e dos ativos escolhidos. É preciso acompanhar e ajustar regularmente.

**P: Que conhecimentos são necessários para montar um portfolio?**
R: Conhecer o básico de cada ativo — suas perspectivas, momentos de compra e venda. Não precisa ser um expert, mas deve ter uma noção clara.

**P: Posso copiar exatamente o portfolio de alguém?**
R: Pode usar como referência, especialmente se tiver perfil semelhante, mas o ideal é ajustar às suas condições. Consultar um planejador financeiro também ajuda.

**P: Depois de montar, posso deixar como está?**
R: De jeito nenhum. É importante revisar e ajustar periodicamente. Ativos que estavam bem podem perder valor ou mudar de cenário. O portfolio é dinâmico, não uma configuração fixa.

Resumindo, montar um portfolio de forma científica exige conhecimento, disciplina emocional e flexibilidade. Com planejamento claro e ajustes ao longo do tempo, seus ativos crescerão de forma sólida, evitando seguir a maré.
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