Por que quanto mais tenta usar a “beleza” como atalho para alcançar uma mudança de classe, mais difícil fica obter a segurança desejada e, ao invés disso, acaba perdendo ainda mais?
Muitas pessoas acham que neste mundo não há problema que o dinheiro não possa resolver, desde que o preço seja alto o suficiente. Nem mesmo o amor, por mais insignificante que pareça, é algo que não possa ser trocado por uma boa quantia; abandonar o marido e os filhos também não é algo tão grave.
Eu também achava que a realidade era tão cruel e utilitária que, bastando ganhar uma grande soma de dinheiro ou se associar a um magnata, a vida seria tranquila pelo resto dos meus dias, e até zombava daqueles que sofrem por amor, achando-os tolos.
Mas depois percebi uma verdade: tratar o casamento como um negócio geralmente leva a prejuízo.
Esse tipo de troca, usando a juventude como aposta, embora pareça muito atraente, viola um princípio básico da economia: seu ativo principal está destinado a se depreciar drasticamente a cada ano.
O economista comportamental Dan Ariely já estudou esse tipo de mentalidade. Transformar relacionamentos íntimos em transações de mercado é extremamente perigoso, pois mesmo os prazeres materiais mais caros sofrem de utilidade marginal decrescente. No começo, aquele empresário rico coreano pode achar você interessante e estimulante, mas meses depois, essa sensação de satisfação vai despencar como uma montanha-russa.
Ao mesmo tempo, sua única carta na manga — juventude e beleza — é como um sorvete derretendo, cada vez mais escassa. Então, com o que você vai manter esse preço elevado?
Em vez de apostar seu destino na atenção de alguém que pode desaparecer a qualquer momento, é melhor investir no desenvolvimento de habilidades que se valorizam com o tempo.
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Por que quanto mais tenta usar a “beleza” como atalho para alcançar uma mudança de classe, mais difícil fica obter a segurança desejada e, ao invés disso, acaba perdendo ainda mais?
Muitas pessoas acham que neste mundo não há problema que o dinheiro não possa resolver, desde que o preço seja alto o suficiente. Nem mesmo o amor, por mais insignificante que pareça, é algo que não possa ser trocado por uma boa quantia; abandonar o marido e os filhos também não é algo tão grave.
Eu também achava que a realidade era tão cruel e utilitária que, bastando ganhar uma grande soma de dinheiro ou se associar a um magnata, a vida seria tranquila pelo resto dos meus dias, e até zombava daqueles que sofrem por amor, achando-os tolos.
Mas depois percebi uma verdade: tratar o casamento como um negócio geralmente leva a prejuízo.
Esse tipo de troca, usando a juventude como aposta, embora pareça muito atraente, viola um princípio básico da economia: seu ativo principal está destinado a se depreciar drasticamente a cada ano.
O economista comportamental Dan Ariely já estudou esse tipo de mentalidade. Transformar relacionamentos íntimos em transações de mercado é extremamente perigoso, pois mesmo os prazeres materiais mais caros sofrem de utilidade marginal decrescente. No começo, aquele empresário rico coreano pode achar você interessante e estimulante, mas meses depois, essa sensação de satisfação vai despencar como uma montanha-russa.
Ao mesmo tempo, sua única carta na manga — juventude e beleza — é como um sorvete derretendo, cada vez mais escassa. Então, com o que você vai manter esse preço elevado?
Em vez de apostar seu destino na atenção de alguém que pode desaparecer a qualquer momento, é melhor investir no desenvolvimento de habilidades que se valorizam com o tempo.