A atualização de política mais recente da Zora—ocultar tokens que violem os padrões da comunidade—foi mais uma tentativa de conter um desastre de relações públicas do que proteger os utilizadores. A plataforma da comunidade cripto, apoiada por uma grande bolsa através do seu braço de investimento, viu-se em águas turbulentas após surgirem alegações sobre parcerias com indivíduos conhecidos por orquestrar colapsos de tokens ligados a celebridades.
A Controvérsia que Motivou a Ação
O investigador de criptomoedas ZachXBT expôs comunicações entre a liderança da Zora e uma figura acusada de múltiplas rug pulls de alto perfil envolvendo músicos e celebridades, incluindo Jason Derulo, Caitlyn Jenner e Iggy Azalea. As revelações incluíram planos para integrar Tyson Fury na plataforma—exceto que a conta acabou por ser falsa. Quando os moderadores da plataforma apagaram a conta falsa de celebridade, os utilizadores descobriram que já não podiam aceder ou negociar o token associado, o que provocou queixas sobre problemas súbitos de liquidez.
De acordo com a investigação, a pessoa em questão teria acumulado aproximadamente $30 milhões em empreendimentos anteriores e posicionou-se como estando protegido de escrutínio regulatório sob o clima político atual.
Comunicações Internas Pintam um Quadro Preocupante
Capturas de tela alegadamente mostraram trocas entre figuras-chave da plataforma e o colaborador controverso. Um participante da divisão de aplicações da plataforma parecia disposto a ignorar controvérsias passadas, sugerindo que a pessoa precisava de demonstrar um “impacto positivo” no futuro. No entanto, os críticos observaram que esta abordagem ignorava provas documentadas de esquemas anteriores.
Ao ser confrontado com essas interações, o executivo defendeu a sua posição alegando que mantinha uma mente aberta e que estava “a tentar integrar o mundo”. Negou que tivesse sido estabelecida qualquer relação de trabalho formal. Esta resposta foi rapidamente ridicularizada nas redes sociais, com observadores a notar a inconsistência entre os valores declarados e as ações aparentes.
O Problema de Confiança Mais Amplo
A política precipitada da Zora de esconder moedas problemáticas—enquanto ainda permite a negociação—não resolve a questão fundamental: por que motivo a liderança da plataforma consideraria seriamente parcerias com indivíduos notórios por fraudes a colaboradores de celebridades. A plataforma tokeniza conteúdos gerados pelos utilizadores em ativos digitais ligados a criadores, e tinha atraído investimentos significativos durante o ciclo de financiamento de 2022.
A verdadeira questão não é se os tokens são escondidos da vista, mas se os decisores priorizam métricas de crescimento em detrimento da proteção dos utilizadores. Até que essa estrutura de incentivos mude, as novas diretrizes são apenas patches cosméticos num problema de credibilidade.
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Por que as Novas Diretrizes de Moedas da Zora Não Conseguiram Abordar o Problema Real
A atualização de política mais recente da Zora—ocultar tokens que violem os padrões da comunidade—foi mais uma tentativa de conter um desastre de relações públicas do que proteger os utilizadores. A plataforma da comunidade cripto, apoiada por uma grande bolsa através do seu braço de investimento, viu-se em águas turbulentas após surgirem alegações sobre parcerias com indivíduos conhecidos por orquestrar colapsos de tokens ligados a celebridades.
A Controvérsia que Motivou a Ação
O investigador de criptomoedas ZachXBT expôs comunicações entre a liderança da Zora e uma figura acusada de múltiplas rug pulls de alto perfil envolvendo músicos e celebridades, incluindo Jason Derulo, Caitlyn Jenner e Iggy Azalea. As revelações incluíram planos para integrar Tyson Fury na plataforma—exceto que a conta acabou por ser falsa. Quando os moderadores da plataforma apagaram a conta falsa de celebridade, os utilizadores descobriram que já não podiam aceder ou negociar o token associado, o que provocou queixas sobre problemas súbitos de liquidez.
De acordo com a investigação, a pessoa em questão teria acumulado aproximadamente $30 milhões em empreendimentos anteriores e posicionou-se como estando protegido de escrutínio regulatório sob o clima político atual.
Comunicações Internas Pintam um Quadro Preocupante
Capturas de tela alegadamente mostraram trocas entre figuras-chave da plataforma e o colaborador controverso. Um participante da divisão de aplicações da plataforma parecia disposto a ignorar controvérsias passadas, sugerindo que a pessoa precisava de demonstrar um “impacto positivo” no futuro. No entanto, os críticos observaram que esta abordagem ignorava provas documentadas de esquemas anteriores.
Ao ser confrontado com essas interações, o executivo defendeu a sua posição alegando que mantinha uma mente aberta e que estava “a tentar integrar o mundo”. Negou que tivesse sido estabelecida qualquer relação de trabalho formal. Esta resposta foi rapidamente ridicularizada nas redes sociais, com observadores a notar a inconsistência entre os valores declarados e as ações aparentes.
O Problema de Confiança Mais Amplo
A política precipitada da Zora de esconder moedas problemáticas—enquanto ainda permite a negociação—não resolve a questão fundamental: por que motivo a liderança da plataforma consideraria seriamente parcerias com indivíduos notórios por fraudes a colaboradores de celebridades. A plataforma tokeniza conteúdos gerados pelos utilizadores em ativos digitais ligados a criadores, e tinha atraído investimentos significativos durante o ciclo de financiamento de 2022.
A verdadeira questão não é se os tokens são escondidos da vista, mas se os decisores priorizam métricas de crescimento em detrimento da proteção dos utilizadores. Até que essa estrutura de incentivos mude, as novas diretrizes são apenas patches cosméticos num problema de credibilidade.