Fonte: CritpoTendencia
Título Original: O mercado de stablecoins regista o seu primeiro retrocesso mensal em mais de dois anos
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A capitalização global de stablecoins está prestes a experimentar em 2025 sua primeira queda mensal em 26 meses, segundo o relatório publicado pela CoinDesk Data.
Esta contração, embora moderada, marca uma mudança de tendência para um segmento chave do ecossistema cripto e reforça as análises de risco e ajustes de carteira na indústria.
Pela primeira vez em 26 meses, a capitalização total do mercado de stablecoins regista uma queda mensal. Isso não significa apenas menos tokens em circulação, mas que mais stablecoins estão sendo resgatadas do que emitidas. O capital está sendo retirado em vez de aumentar, e isso importa.
Ajuste de capitalização: sinais de arrefecimento para as stablecoins
O valor total de mercado das stablecoins fechou o mês em $303.000 milhões, o que representa uma queda de 1,48% —equivalente a cerca de $4.540 milhões— em relação ao mês anterior. O volume combinado entre operações spot e derivados também diminuiu, situando-se em torno de $1.48 trilhões.
Tether (USDT) manteve seu domínio com cerca de $184.000 milhões em circulação, enquanto USDC e outros emissores registraram uma diminuição em sua capitalização. Este ajuste reflete uma menor demanda por posições defensivas e uma reconfiguração técnica entre traders e institucionais.
A contração responde a diversos fatores: redução da exposição ao risco, menor atividade especulativa e ajustes de liquidez em um ambiente macroeconômico incerto. Além disso, grandes detentores reorganizaram portfólios priorizando reservas líquidas e baixa volatilidade, em linha com a cautela predominante nos mercados financeiros globais.
Avanços alternativos e diversificação fora do dólar
Apesar do retrocesso no segmento líder, algumas stablecoins alternativas mostraram um crescimento destacado. RLUSD superou os $1.000 milhões em capitalização após um aumento mensal de 27,3%.
Também foi registado um máximo histórico nas stablecoins denominadas em euros, o que evidencia uma diversificação crescente para moedas distintas do dólar americano.
Esta migração parcial pode obedecer à busca de menor exposição cambial e a marcos regulatórios mais rígidos em mercados tradicionais.
O maior interesse institucional por novas opções e moedas alternativas reflete uma estratégia de cobertura e adaptação a possíveis mudanças regulatórias a nível internacional.
Implicações para a gestão de portfólio e visão futura
A descida na capitalização das stablecoins marca uma pausa técnica após um ciclo de crescimento sustentado. Para investidores e gestores profissionais, este ajuste implica rever a qualidade das reservas, otimizar a liquidez e monitorizar o risco regulatório.
Stablecoins com maior transparência e respaldo sólido, como USDT e RLUSD, perfilam-se como opções preferidas perante cenários de tensão.
A correção também poderia acelerar debates regulatórios e motivar os emissores a reforçar práticas de auditoria e divulgação. Por sua vez, organismos reguladores internacionais têm alertado sobre os riscos sistêmicos associados à expansão desses ativos, pelo que se antecipa um ambiente mais exigente nos próximos meses.
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O mercado de stablecoins regista o seu primeiro pullback mensal em mais de dois anos
Fonte: CritpoTendencia Título Original: O mercado de stablecoins regista o seu primeiro retrocesso mensal em mais de dois anos Link Original: A capitalização global de stablecoins está prestes a experimentar em 2025 sua primeira queda mensal em 26 meses, segundo o relatório publicado pela CoinDesk Data.
Esta contração, embora moderada, marca uma mudança de tendência para um segmento chave do ecossistema cripto e reforça as análises de risco e ajustes de carteira na indústria.
Ajuste de capitalização: sinais de arrefecimento para as stablecoins
O valor total de mercado das stablecoins fechou o mês em $303.000 milhões, o que representa uma queda de 1,48% —equivalente a cerca de $4.540 milhões— em relação ao mês anterior. O volume combinado entre operações spot e derivados também diminuiu, situando-se em torno de $1.48 trilhões.
Tether (USDT) manteve seu domínio com cerca de $184.000 milhões em circulação, enquanto USDC e outros emissores registraram uma diminuição em sua capitalização. Este ajuste reflete uma menor demanda por posições defensivas e uma reconfiguração técnica entre traders e institucionais.
A contração responde a diversos fatores: redução da exposição ao risco, menor atividade especulativa e ajustes de liquidez em um ambiente macroeconômico incerto. Além disso, grandes detentores reorganizaram portfólios priorizando reservas líquidas e baixa volatilidade, em linha com a cautela predominante nos mercados financeiros globais.
Avanços alternativos e diversificação fora do dólar
Apesar do retrocesso no segmento líder, algumas stablecoins alternativas mostraram um crescimento destacado. RLUSD superou os $1.000 milhões em capitalização após um aumento mensal de 27,3%.
Também foi registado um máximo histórico nas stablecoins denominadas em euros, o que evidencia uma diversificação crescente para moedas distintas do dólar americano.
Esta migração parcial pode obedecer à busca de menor exposição cambial e a marcos regulatórios mais rígidos em mercados tradicionais.
O maior interesse institucional por novas opções e moedas alternativas reflete uma estratégia de cobertura e adaptação a possíveis mudanças regulatórias a nível internacional.
Implicações para a gestão de portfólio e visão futura
A descida na capitalização das stablecoins marca uma pausa técnica após um ciclo de crescimento sustentado. Para investidores e gestores profissionais, este ajuste implica rever a qualidade das reservas, otimizar a liquidez e monitorizar o risco regulatório.
Stablecoins com maior transparência e respaldo sólido, como USDT e RLUSD, perfilam-se como opções preferidas perante cenários de tensão.
A correção também poderia acelerar debates regulatórios e motivar os emissores a reforçar práticas de auditoria e divulgação. Por sua vez, organismos reguladores internacionais têm alertado sobre os riscos sistêmicos associados à expansão desses ativos, pelo que se antecipa um ambiente mais exigente nos próximos meses.