O Oracle acaba de lançar um sinal importante. Nos últimos 9 meses, a Berkshire Hathaway de Buffett vendeu 39% da sua participação no Bank of America — mais de 401 milhões de ações — reduzindo-a de uma das suas joias da coroa. Por que a saída repentina?
Três fatores provavelmente em jogo:
Reversão de avaliação: Quando Buffett comprou pela primeira vez as ações preferenciais do BofA em 2011, estas eram negociadas a 62% abaixo do valor contábil. Hoje? Negociadas a 29% acima do valor contábil. Isso já não é barato pelos seus padrões.
Ambiente de taxas: Com o Fed agora a cortar taxas em vez de as aumentar, a receita de juros do BofA — a sua principal fonte de rendimento — enfrenta ventos contrários. Como um banco super sensível a taxas, sente os cortes de taxas mais intensamente do que os seus pares.
Cálculo fiscal: Buffett insinuou na reunião de acionistas de 2024 que as taxas de impostos corporativos aumentariam. Garantir ganhos a 21%? Movimento inteligente.
Mas aqui está a reviravolta — enquanto abandona o BofA, Buffett está agressivamente a aumentar a sua posição na Sirius XM (SIRI). Desde o final de setembro de 2024, ele adquiriu 14,6 milhões de ações adicionais, aumentando a participação total da Berkshire para 35% da empresa.
Por que? A Sirius opera como um monopólio legal na rádio via satélite — ninguém mais tem licença para operar. Mas a verdadeira mágica está na sua mistura de receitas: 77,5% vem de assinaturas (e não de publicidade como a rádio terrestre). Tradução: fluxo de caixa resistente a recessões.
A grande questão? A Sirius negocia a menos de 8x os lucros futuros — um desconto de 60% em relação à sua média de 5 anos. Para um Oracle em busca de negócios em um mercado caro, isso é atraente.
A lição: A saída de Buffett do BofA e a mudança para a Sirius não são aleatórias. É investimento em valor clássico — vender quando a avaliação quebra, comprar quando os monopólios ficam baratos.
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A ousada mudança de Buffett: Descartando o BofA enquanto investe tudo na rádio de satélite
O Oracle acaba de lançar um sinal importante. Nos últimos 9 meses, a Berkshire Hathaway de Buffett vendeu 39% da sua participação no Bank of America — mais de 401 milhões de ações — reduzindo-a de uma das suas joias da coroa. Por que a saída repentina?
Três fatores provavelmente em jogo:
Reversão de avaliação: Quando Buffett comprou pela primeira vez as ações preferenciais do BofA em 2011, estas eram negociadas a 62% abaixo do valor contábil. Hoje? Negociadas a 29% acima do valor contábil. Isso já não é barato pelos seus padrões.
Ambiente de taxas: Com o Fed agora a cortar taxas em vez de as aumentar, a receita de juros do BofA — a sua principal fonte de rendimento — enfrenta ventos contrários. Como um banco super sensível a taxas, sente os cortes de taxas mais intensamente do que os seus pares.
Cálculo fiscal: Buffett insinuou na reunião de acionistas de 2024 que as taxas de impostos corporativos aumentariam. Garantir ganhos a 21%? Movimento inteligente.
Mas aqui está a reviravolta — enquanto abandona o BofA, Buffett está agressivamente a aumentar a sua posição na Sirius XM (SIRI). Desde o final de setembro de 2024, ele adquiriu 14,6 milhões de ações adicionais, aumentando a participação total da Berkshire para 35% da empresa.
Por que? A Sirius opera como um monopólio legal na rádio via satélite — ninguém mais tem licença para operar. Mas a verdadeira mágica está na sua mistura de receitas: 77,5% vem de assinaturas (e não de publicidade como a rádio terrestre). Tradução: fluxo de caixa resistente a recessões.
A grande questão? A Sirius negocia a menos de 8x os lucros futuros — um desconto de 60% em relação à sua média de 5 anos. Para um Oracle em busca de negócios em um mercado caro, isso é atraente.
A lição: A saída de Buffett do BofA e a mudança para a Sirius não são aleatórias. É investimento em valor clássico — vender quando a avaliação quebra, comprar quando os monopólios ficam baratos.