No terceiro trimestre, ocorreu uma interessante reviravolta nos fundos: vários bilionários gestores simultaneamente venderam a gigante do tabaco Philip Morris International (PM) e mudaram para investimentos pesados na gigante da tecnologia Alphabet.
Quem está em movimento?
O escritório da família Duquesne do gênio dos fundos hedge Druckenmiller: liquidação de 816.000 ações da PM
Coatue Management de Philippe Laffont: saída total da posição PM, venda de 1.3 milhões de ações
O império de Warren Buffett, Berkshire Hathaway: comprou de volta 17,8 milhões de ações da Alphabet, investindo 4,3 bilhões de dólares.
Por que o PM foi abandonado?
PM subiu 27% este ano, parece bom, mas começou a perder força após julho. A chave está nas expectativas de crescimento do novo produto Zyn (produto de nicotina sem fumaça) que foram questionadas pelo mercado — embora os resultados do segundo trimestre tenham superado as expectativas, a gestão revelou no terceiro trimestre que foram realizadas atividades promocionais para o Zyn, o que deixou os investidores preocupados se a competitividade do produto pode ser mantida. Além disso, com a valorização chegando a 25 vezes o lucro, o apelo das ações de alto rendimento (3,6% de rendimento de dividendos) também não é suficiente para atrair esses fundos a manter suas participações.
Por que a Alphabet foi varrida?
O que significa que os três gigantes estão aumentando suas posições ao mesmo tempo? A emoção do mercado está claramente mudando. As duas grandes notícias negativas da Alphabet foram amenizadas: o processo antitruste do Departamento de Justiça foi resolvido de uma forma muito mais branda do que o esperado (o juiz rejeitou o pedido de venda forçada do Chrome) e a teoria da ameaça da IA também está desaparecendo. A capacidade de busca do GoogleAI está sendo reconhecida, e a barreira de mercado com 90% de participação no mercado de buscas ainda existe.
Comparação de Avaliação
A chave é que o P/E da Alphabet está abaixo de 28 vezes, sendo relativamente barato entre os “sete gigantes”, e além da busca, há várias outras curvas de crescimento. Os fundos votam com dinheiro real, a lógica é clara: grandes tecnologias > tabaco tradicional.
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Os fundos de hedge bilionários estão abandonando o tabaco em favor das grandes tecnologias
Informação Principal
No terceiro trimestre, ocorreu uma interessante reviravolta nos fundos: vários bilionários gestores simultaneamente venderam a gigante do tabaco Philip Morris International (PM) e mudaram para investimentos pesados na gigante da tecnologia Alphabet.
Quem está em movimento?
Por que o PM foi abandonado?
PM subiu 27% este ano, parece bom, mas começou a perder força após julho. A chave está nas expectativas de crescimento do novo produto Zyn (produto de nicotina sem fumaça) que foram questionadas pelo mercado — embora os resultados do segundo trimestre tenham superado as expectativas, a gestão revelou no terceiro trimestre que foram realizadas atividades promocionais para o Zyn, o que deixou os investidores preocupados se a competitividade do produto pode ser mantida. Além disso, com a valorização chegando a 25 vezes o lucro, o apelo das ações de alto rendimento (3,6% de rendimento de dividendos) também não é suficiente para atrair esses fundos a manter suas participações.
Por que a Alphabet foi varrida?
O que significa que os três gigantes estão aumentando suas posições ao mesmo tempo? A emoção do mercado está claramente mudando. As duas grandes notícias negativas da Alphabet foram amenizadas: o processo antitruste do Departamento de Justiça foi resolvido de uma forma muito mais branda do que o esperado (o juiz rejeitou o pedido de venda forçada do Chrome) e a teoria da ameaça da IA também está desaparecendo. A capacidade de busca do GoogleAI está sendo reconhecida, e a barreira de mercado com 90% de participação no mercado de buscas ainda existe.
Comparação de Avaliação
A chave é que o P/E da Alphabet está abaixo de 28 vezes, sendo relativamente barato entre os “sete gigantes”, e além da busca, há várias outras curvas de crescimento. Os fundos votam com dinheiro real, a lógica é clara: grandes tecnologias > tabaco tradicional.