Os preços do açúcar acabaram de atingir o nível mais alto em 5 semanas, e não é apenas barulho de mercado aleatório. A StoneX rebaixou a previsão de produção do Brasil para 2026/27 de 42,1 MMT para 41,5 MMT, provocando um rally acentuado em ambos os contratos NY (#11) and London (#5). Isso pode parecer pequeno, mas no mundo das commodities, cada milhão de toneladas métricas conta.
Aqui está o que realmente está a mover a agulha neste momento:
O Caso do Touro (Por Que os Preços Estão a Subir)
O Brasil, que produz cerca de 30% do açúcar do mundo, está mostrando sinais de oferta mais restrita. Os dados de moagem do Centro-Sul vieram mais fortes do que o esperado— a moagem para açúcar atingiu 46,02% no final de outubro contra 45,91% no ano passado. Enquanto isso, o governo da Índia está considerando uma medida ousada: aumentar os preços do etanol para incentivar as usinas a mudar para a produção de combustível em vez de exportações de açúcar. Menos exportações da Índia = oferta global mais apertada. A Índia também limitou sua cota de exportação para 2025/26 a 1,5 MMT (, abaixo das estimativas anteriores de 2 MMT ), outro sinal de aperto de oferta.
O Caso de Urso (A Tsunami de Oferta)
Mas eis o problema: quase todo mundo está prevendo mais açúcar chegando ao mercado. A Organização Internacional do Açúcar projeta um excedente de 1,625 MMT em 2025-26, uma reviravolta de 180 graus em relação a um déficit de 2,916 MMT em 2024-25(. A produção de açúcar da Índia agora deve aumentar 18,8% ano a ano, chegando a 31 MMT )ISMA(, com algumas previsões tão altas quanto 34,9 MMT. A Tailândia ), o segundo maior exportador do mundo(, está aumentando para 10,5 MMT, e a produção total do Brasil ainda está se encaminhando para um recorde de 44,7-45 MMT.
O USDA espera que a produção global atinja um recorde de 189,3 MMT em 2025-26—um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior. Os estoques globais também estão a aumentar, com uma expectativa de subida de 7,5% para 41,2 MMT.
A Conclusão
Estamos presos entre uma pressão de oferta a curto prazo ) cortes de produção no Brasil, limites de exportação da Índia ( e um excedente estrutural em formação para o ano inteiro. O recente rally tem mérito dado o fornecimento mais restrito em 2026/27, mas a tendência a longo prazo favorece preços mais baixos uma vez que esta onda de novas colheitas chegue ao mercado. Fique atento ao desempenho do monção da Índia e às taxas reais de esmagamento do Brasil—eles serão os verdadeiros motores de preços daqui para frente.
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A Crise do Açúcar no Brasil Pode Acender a Próxima Alta—Aqui Está o Que Você Precisa Saber
Os preços do açúcar acabaram de atingir o nível mais alto em 5 semanas, e não é apenas barulho de mercado aleatório. A StoneX rebaixou a previsão de produção do Brasil para 2026/27 de 42,1 MMT para 41,5 MMT, provocando um rally acentuado em ambos os contratos NY (#11) and London (#5). Isso pode parecer pequeno, mas no mundo das commodities, cada milhão de toneladas métricas conta.
Aqui está o que realmente está a mover a agulha neste momento:
O Caso do Touro (Por Que os Preços Estão a Subir)
O Brasil, que produz cerca de 30% do açúcar do mundo, está mostrando sinais de oferta mais restrita. Os dados de moagem do Centro-Sul vieram mais fortes do que o esperado— a moagem para açúcar atingiu 46,02% no final de outubro contra 45,91% no ano passado. Enquanto isso, o governo da Índia está considerando uma medida ousada: aumentar os preços do etanol para incentivar as usinas a mudar para a produção de combustível em vez de exportações de açúcar. Menos exportações da Índia = oferta global mais apertada. A Índia também limitou sua cota de exportação para 2025/26 a 1,5 MMT (, abaixo das estimativas anteriores de 2 MMT ), outro sinal de aperto de oferta.
O Caso de Urso (A Tsunami de Oferta)
Mas eis o problema: quase todo mundo está prevendo mais açúcar chegando ao mercado. A Organização Internacional do Açúcar projeta um excedente de 1,625 MMT em 2025-26, uma reviravolta de 180 graus em relação a um déficit de 2,916 MMT em 2024-25(. A produção de açúcar da Índia agora deve aumentar 18,8% ano a ano, chegando a 31 MMT )ISMA(, com algumas previsões tão altas quanto 34,9 MMT. A Tailândia ), o segundo maior exportador do mundo(, está aumentando para 10,5 MMT, e a produção total do Brasil ainda está se encaminhando para um recorde de 44,7-45 MMT.
O USDA espera que a produção global atinja um recorde de 189,3 MMT em 2025-26—um aumento de 4,7% em relação ao ano anterior. Os estoques globais também estão a aumentar, com uma expectativa de subida de 7,5% para 41,2 MMT.
A Conclusão
Estamos presos entre uma pressão de oferta a curto prazo ) cortes de produção no Brasil, limites de exportação da Índia ( e um excedente estrutural em formação para o ano inteiro. O recente rally tem mérito dado o fornecimento mais restrito em 2026/27, mas a tendência a longo prazo favorece preços mais baixos uma vez que esta onda de novas colheitas chegue ao mercado. Fique atento ao desempenho do monção da Índia e às taxas reais de esmagamento do Brasil—eles serão os verdadeiros motores de preços daqui para frente.