Fonte: CritpoTendencia
Título Original: Peter Schiff volta ao ataque: porque a sua crítica revela mais do mercado tradicional do que do Bitcoin
Link Original:
Peter Schiff, uma das vozes mais polémicas e consistentes na sua rejeição ao mundo cripto, voltou a disparar contra o Bitcoin. Desta vez, ele o fez com uma mensagem destinada a provocar uma reação visceral.
O Bitcoin não está a ser vendido porque é um ativo de risco, mas porque é um ativo falso. O NASDAQ está a menos de 2% do seu máximo histórico, no entanto, o Bitcoin está 28% abaixo do seu máximo histórico. Isto mostra que há mais do que apenas um movimento de aversão ao risco em jogo. Esta é uma rotação de ativos falsos para ativos reais.
O argumento tenta instalar uma narrativa simples: se o Nasdaq está a 2% do seu máximo histórico, enquanto o Bitcoin permanece mais de 28% abaixo, então o mercado está <<despertando>> e abandonando o que ele chama de <<ativos ilusórios=“”.
Mas por trás do golpe retórico há algo muito mais interessante do que os dados brutos. A crítica de Schiff diz menos sobre o Bitcoin e mais sobre o choque ideológico entre duas gerações de ativos financeiros.
O ataque de Schiff: velho discurso, novo contexto
Schiff nunca mudou o seu libreto:
Bitcoin é um <<ativo sem=“” valor=“” intrínseco=“”>>.
É uma bolha sustentada por especulação.
O mercado voltará para os <<ativos reais=“”>>: ouro, matérias-primas, ações rentáveis.
No entanto, a comparação que se apresenta hoje serve para entender uma tensão mais profunda:
O Bitcoin não está a competir contra o Nasdaq. Está a competir contra a própria ideia do que se considera <<real>> no sistema financeiro.
Enquanto Schiff interpreta a correção como um sinal de fraqueza estrutural, a realidade é que o Bitcoin demonstra algo que nenhum índice tecnológico pode: descorrelação parcial, ciclos próprios e um comportamento de mercado que não responde aos mesmos incentivos macro que os ativos tradicionais.
O erro conceptual: Bitcoin nunca foi um <<ativo de=“” risco=“” clássico=“”>>
Um ponto crítico que Schiff ignora -ou escolhe ignorar- é que o Bitcoin não funciona sob a lógica da renda variável tradicional.
O Nasdaq reflete:
Ganhos corporativos
Expectativas de taxas
Fluxos institucionais
Recompras
Modelos de negocio
Bitcoin, por outro lado, reflete:
Adoção global
Ciclos de liquidez intergeracionais
Estratégias de poupança digital
Demanda de resguardo tecnológico
Modelos de emissão predecíveis
Narrativas monetárias em países com inflação crónica
Embora ambos possam subir ou descer em períodos semelhantes, não respondem à mesma matemática fundamental.
Comparar quedas percentuais entre o Nasdaq e o Bitcoin para declarar que um é <<real>> e o outro não, é como comparar petróleo com inteligência artificial: podem mover-se juntos, mas a sua essência é distinta.
O Bitcoin não representa um risco tecnológico, mas sim um risco monetário. E essa diferença torna-o um ativo que Schiff simplesmente não consegue analisar com as ferramentas financeiras do século XX.
O que Schiff não diz: a <<rotação>> também funciona ao contrário
O argumento de <<rotação desde=“” ativos=“” falsos=“” para=“” ativos=“” reais=“”>> é atraente… mas incompleto. O histórico mostra que:
Quando o Bitcoin volta aos seus ciclos altistas, o capital roda desde ações tradicionais para BTC, buscando assimetria pura.
O mercado já viu três vezes o mesmo padrão:
2013
2017
2021
Em todos, o Bitcoin passou meses atrasado em relação às ações… até que deixou todos os índices globais para trás por margens enormes.
A rotação, então, não é unidirecional. É cíclica. E depende do ponto do ciclo em que o Bitcoin está - algo que Schiff nunca incorpora em seu discurso.
Schiff não critica o Bitcoin, critica o que ele representa
O que realmente incomoda Schiff não é que o Bitcoin caia, é que o Bitcoin desafia a sua visão do sistema financeiro:
Não tem um emissor central
Não depende de bancos
Não pode ser desvalorizado por política monetária
Não é respaldado pelo Estado
Funciona fora do circuito regulado que ele entende como <<realidade>>
Schiff não ataca a queda de 28%. Ataca a ideia de que milhões de pessoas escolhem um ativo não estatal como reserva de valor em um mundo onde a confiança nas instituições financeiras se erode ano após ano.
A sua crítica não é macroeconómica. É filosófica.
Reflexão final
O comentário de Schiff é provocador, mas revela um choque de paradigmas maior do que uma simples comparação com o Nasdaq. O Bitcoin não se ajusta ao quadro mental do sistema financeiro tradicional, e por isso figuras como Schiff interpretam cada correção como uma prova de que <<nunca funcionará=“”>>.
A história, no entanto, mostra o contrário: o Bitcoin foi declarado morto mais de 400 vezes… e ainda assim, continua a redefinir o que significa armazenar valor na era digital.
A verdadeira pergunta não é se o Bitcoin é <<falso>> ou <<real>>. A verdadeira pergunta é: quanto tempo mais o velho sistema conseguirá ignorar o que o Bitcoin está sinalizando?</real></falso></nunca></realidade></rotação></rotação></real></ativo></real></activos></activo></activos></despertando></bitcoin>
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GateUser-046ada83
· 4h atrás
#TradeOnGateToClaim5Million #PI armadilha dos 19 anos 20 anos velho pioneiro 2.3 entrar numa posição, por favor, quem é mais infeliz que eu, a promoção inicial foi ridicularizada por outros, 6 anos e finalmente Rede principal, resultado preso no pico #Solana Staking ETF, e novamente ridicularizado por outros.
Peter Schiff volta ao ataque: porque a sua crítica revela mais do mercado tradicional do que do Bitcoin
Fonte: CritpoTendencia Título Original: Peter Schiff volta ao ataque: porque a sua crítica revela mais do mercado tradicional do que do Bitcoin Link Original: Peter Schiff, uma das vozes mais polémicas e consistentes na sua rejeição ao mundo cripto, voltou a disparar contra o Bitcoin. Desta vez, ele o fez com uma mensagem destinada a provocar uma reação visceral.
<<bitcoin não=“” está=“” a=“” cair=“” por=“” ser=“” um=“” ativo=“” de=“” risco,=“” mas=“” por=“” ser=“” um=“” ativo=“” falso.=“” está=“” a=“” ocorrer=“” uma=“” rotação=“” desde=“” ativos=“” falsos=“” para=“” ativos=“” reais=“”>>.
O argumento tenta instalar uma narrativa simples: se o Nasdaq está a 2% do seu máximo histórico, enquanto o Bitcoin permanece mais de 28% abaixo, então o mercado está <<despertando>> e abandonando o que ele chama de <<ativos ilusórios=“”.
Mas por trás do golpe retórico há algo muito mais interessante do que os dados brutos. A crítica de Schiff diz menos sobre o Bitcoin e mais sobre o choque ideológico entre duas gerações de ativos financeiros.
O ataque de Schiff: velho discurso, novo contexto
Schiff nunca mudou o seu libreto:
No entanto, a comparação que se apresenta hoje serve para entender uma tensão mais profunda:
O Bitcoin não está a competir contra o Nasdaq. Está a competir contra a própria ideia do que se considera <<real>> no sistema financeiro.
Enquanto Schiff interpreta a correção como um sinal de fraqueza estrutural, a realidade é que o Bitcoin demonstra algo que nenhum índice tecnológico pode: descorrelação parcial, ciclos próprios e um comportamento de mercado que não responde aos mesmos incentivos macro que os ativos tradicionais.
O erro conceptual: Bitcoin nunca foi um <<ativo de=“” risco=“” clássico=“”>>
Um ponto crítico que Schiff ignora -ou escolhe ignorar- é que o Bitcoin não funciona sob a lógica da renda variável tradicional.
O Nasdaq reflete:
Bitcoin, por outro lado, reflete:
Embora ambos possam subir ou descer em períodos semelhantes, não respondem à mesma matemática fundamental.
Comparar quedas percentuais entre o Nasdaq e o Bitcoin para declarar que um é <<real>> e o outro não, é como comparar petróleo com inteligência artificial: podem mover-se juntos, mas a sua essência é distinta.
O Bitcoin não representa um risco tecnológico, mas sim um risco monetário. E essa diferença torna-o um ativo que Schiff simplesmente não consegue analisar com as ferramentas financeiras do século XX.
O que Schiff não diz: a <<rotação>> também funciona ao contrário
O argumento de <<rotação desde=“” ativos=“” falsos=“” para=“” ativos=“” reais=“”>> é atraente… mas incompleto. O histórico mostra que:
Quando o Bitcoin volta aos seus ciclos altistas, o capital roda desde ações tradicionais para BTC, buscando assimetria pura.
O mercado já viu três vezes o mesmo padrão:
Em todos, o Bitcoin passou meses atrasado em relação às ações… até que deixou todos os índices globais para trás por margens enormes.
A rotação, então, não é unidirecional. É cíclica. E depende do ponto do ciclo em que o Bitcoin está - algo que Schiff nunca incorpora em seu discurso.
Schiff não critica o Bitcoin, critica o que ele representa
O que realmente incomoda Schiff não é que o Bitcoin caia, é que o Bitcoin desafia a sua visão do sistema financeiro:
Schiff não ataca a queda de 28%. Ataca a ideia de que milhões de pessoas escolhem um ativo não estatal como reserva de valor em um mundo onde a confiança nas instituições financeiras se erode ano após ano.
A sua crítica não é macroeconómica. É filosófica.
Reflexão final
O comentário de Schiff é provocador, mas revela um choque de paradigmas maior do que uma simples comparação com o Nasdaq. O Bitcoin não se ajusta ao quadro mental do sistema financeiro tradicional, e por isso figuras como Schiff interpretam cada correção como uma prova de que <<nunca funcionará=“”>>.
A história, no entanto, mostra o contrário: o Bitcoin foi declarado morto mais de 400 vezes… e ainda assim, continua a redefinir o que significa armazenar valor na era digital.
A verdadeira pergunta não é se o Bitcoin é <<falso>> ou <<real>>. A verdadeira pergunta é: quanto tempo mais o velho sistema conseguirá ignorar o que o Bitcoin está sinalizando?</real></falso></nunca></realidade></rotação></rotação></real></ativo></real></activos></activo></activos></despertando></bitcoin>