Semanas recentes testemunharam uma reestruturação significativa no FBI, com múltiplos altos funcionários a saírem durante o mandato do Diretor Kash Patel e do Vice-Diretor Dan Bongino. A onda de despedimentos visou agentes e funcionários anteriormente envolvidos em investigações de alto perfil, incluindo aquelas relacionadas ao distúrbio no Capitólio em 6 de janeiro de 2021, e várias investigações que afetam figuras políticas proeminentes.
A Onda de Saídas
O The New York Times informou na quinta-feira que cinco altos funcionários foram destituídos, marcando uma escalada nas mudanças de pessoal que varrem a agência. Entre os despedidos estava o ex-Ator Diretor Brian Driscoll, que tinha recusado publicamente divulgar os nomes do pessoal do FBI que conduziu investigações sobre o incidente no Capitólio. Numa mensagem aos colegas sobre sua demissão imediata, Driscoll expressou perplexidade: “Na noite passada, fui informado de que amanhã será meu último dia no F.B.I. Compreendo que vocês possam ter muitas perguntas sobre o porquê, para as quais atualmente não tenho respostas. Nenhuma causa foi articulada neste momento.”
Despedimentos adicionais incluíram Steven Jensen, que supervisionou o escritório de campo do FBI em Washington e desempenhou um papel central na resposta da agência ao 6 de janeiro; agentes Walter Giardina e Christopher Meyer, ambos ligados a investigações relacionadas a Trump; e Spencer Evans, um agente sênior despedido em meio a alegações de que negou isenções religiosas à vacinação durante seu mandato em recursos humanos.
Contexto Administrativo
A reestruturação ganhou impulso no final de janeiro, quando o Diretor Patel e Dan Bongino assumiram seus respectivos cargos. Segundo relatos do jornalista Ken Dilanian, múltiplos funcionários anteriormente promovidos pelo ex-Diretor Christopher Wray foram instruídos a renunciar voluntariamente ou enfrentar rebaixamento e redistribuição. Essa transição segue a nomeação anterior de Wray por Trump, embora a relação entre ambos tenha deteriorado ao final do primeiro mandato de Trump. Trump notavelmente acolheu a renúncia de Wray em dezembro de 2024, caracterizando-a na Truth Social como benéfica para a nação.
Resistência Institucional
Ao ser contactado sobre os despedimentos, o FBI recusou-se a comentar. No entanto, a Associação de Agentes do FBI, que representa agentes ativos e aposentados, emitiu uma declaração crítica na quinta-feira: “Profundamente preocupados” com as remoções relatadas, o grupo enfatizou que “Os agentes não têm a opção de escolher os seus casos, e esses agentes realizaram suas tarefas com profissionalismo e integridade. Mais importante, eles seguiram a lei.”
A associação ainda alertou: “Se esses agentes forem despedidos sem o devido processo, isso torna o povo americano menos seguro. Os agentes precisam focar no seu trabalho e não em serem despedidos ilegalmente com base nas suas tarefas.”
Resposta Legal
No início de fevereiro, agentes do FBI que participaram de investigações relacionadas a Trump e ao 6 de janeiro entraram com ação legal contra o Departamento de Justiça, buscando bloquear o que caracterizaram como ações de pessoal “ilícitas” e “retaliatórias”. Esses desenvolvimentos ressaltam a tensão contínua em torno da direção da agência sob sua nova estrutura de liderança.
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Reestruturação na liderança do FBI: Oficiais investigados enfrentam despedimentos sob a nova administração
Semanas recentes testemunharam uma reestruturação significativa no FBI, com múltiplos altos funcionários a saírem durante o mandato do Diretor Kash Patel e do Vice-Diretor Dan Bongino. A onda de despedimentos visou agentes e funcionários anteriormente envolvidos em investigações de alto perfil, incluindo aquelas relacionadas ao distúrbio no Capitólio em 6 de janeiro de 2021, e várias investigações que afetam figuras políticas proeminentes.
A Onda de Saídas
O The New York Times informou na quinta-feira que cinco altos funcionários foram destituídos, marcando uma escalada nas mudanças de pessoal que varrem a agência. Entre os despedidos estava o ex-Ator Diretor Brian Driscoll, que tinha recusado publicamente divulgar os nomes do pessoal do FBI que conduziu investigações sobre o incidente no Capitólio. Numa mensagem aos colegas sobre sua demissão imediata, Driscoll expressou perplexidade: “Na noite passada, fui informado de que amanhã será meu último dia no F.B.I. Compreendo que vocês possam ter muitas perguntas sobre o porquê, para as quais atualmente não tenho respostas. Nenhuma causa foi articulada neste momento.”
Despedimentos adicionais incluíram Steven Jensen, que supervisionou o escritório de campo do FBI em Washington e desempenhou um papel central na resposta da agência ao 6 de janeiro; agentes Walter Giardina e Christopher Meyer, ambos ligados a investigações relacionadas a Trump; e Spencer Evans, um agente sênior despedido em meio a alegações de que negou isenções religiosas à vacinação durante seu mandato em recursos humanos.
Contexto Administrativo
A reestruturação ganhou impulso no final de janeiro, quando o Diretor Patel e Dan Bongino assumiram seus respectivos cargos. Segundo relatos do jornalista Ken Dilanian, múltiplos funcionários anteriormente promovidos pelo ex-Diretor Christopher Wray foram instruídos a renunciar voluntariamente ou enfrentar rebaixamento e redistribuição. Essa transição segue a nomeação anterior de Wray por Trump, embora a relação entre ambos tenha deteriorado ao final do primeiro mandato de Trump. Trump notavelmente acolheu a renúncia de Wray em dezembro de 2024, caracterizando-a na Truth Social como benéfica para a nação.
Resistência Institucional
Ao ser contactado sobre os despedimentos, o FBI recusou-se a comentar. No entanto, a Associação de Agentes do FBI, que representa agentes ativos e aposentados, emitiu uma declaração crítica na quinta-feira: “Profundamente preocupados” com as remoções relatadas, o grupo enfatizou que “Os agentes não têm a opção de escolher os seus casos, e esses agentes realizaram suas tarefas com profissionalismo e integridade. Mais importante, eles seguiram a lei.”
A associação ainda alertou: “Se esses agentes forem despedidos sem o devido processo, isso torna o povo americano menos seguro. Os agentes precisam focar no seu trabalho e não em serem despedidos ilegalmente com base nas suas tarefas.”
Resposta Legal
No início de fevereiro, agentes do FBI que participaram de investigações relacionadas a Trump e ao 6 de janeiro entraram com ação legal contra o Departamento de Justiça, buscando bloquear o que caracterizaram como ações de pessoal “ilícitas” e “retaliatórias”. Esses desenvolvimentos ressaltam a tensão contínua em torno da direção da agência sob sua nova estrutura de liderança.