Recentemente, há sempre alguém reclamando: por que esta onda de mercado está tão fraca?
Muitos culpam a escassez de liquidez, o que até faz sentido, mas na verdade essa não é a verdadeira raiz do problema.
O que realmente matou o ritmo foi, na verdade, o teto de avaliação.
Olhando para o ciclo anterior, quando as novas moedas eram lançadas, uma capitalização de dezenas de milhões ou até um bilhão de dólares já era considerada altíssima. Mas agora? Um projeto surge e já começa com uma avaliação de vários bilhões ou até dezenas de bilhões de dólares, instantaneamente consumindo toda a munição disponível no mercado.
Imagine este cenário: os grandes investidores e instituições do mercado primário já devoraram toda a carne mais suculenta antes, o que os investidores do mercado secundário podem conseguir?
Quando o mercado abre, o preço já foi inflacionado ao máximo, e quem entra depois acaba sendo o "bobo" que compra no pico.
O mercado ainda nem aqueceu, e as balas nos bolsos de todos já estão gastas.
Isso não é coincidência — é um problema sistêmico. O mercado primário funciona como uma bomba de água, que extrai antecipadamente os fundos que deveriam circular no mercado secundário, impulsionando moedas principais como o Bitcoin, e acaba transformando o mercado secundário numa "arena de colheita de cebolas".
Esse modo de operação lembra um pouco o ecossistema do A-share nos anos anteriores — essencialmente, virou um jogo de captação de recursos, não mais um jogo de investimentos.
A menos que essa estrutura seja rompida, o que era uma era de oportunidades abundantes e moedas menores florescendo por toda parte, dificilmente voltará. O máximo que se pode esperar são ciclos de alta rápidos ou movimentos de grandes investidores — chegam rápido, desaparecem rápido.
Se a estratégia de investimento ainda estiver presa ao antigo paradigma, em um mercado assim, ela ficará cada vez mais passiva. Porque o fluxo de fundos mudou — antes, todos trabalhavam juntos para fazer o bolo crescer, agora as principais instituições cortam a maior fatia primeiro, e só depois os investidores menores tentam disputar as sobras.
Entender isso não é para reclamar, mas para ajustar a estratégia. Não sonhe mais com lucros fáceis; aprenda primeiro a sobreviver sob as novas regras.
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
10 Curtidas
Recompensa
10
4
Repostar
Compartilhar
Comentário
0/400
RooftopReserver
· 15h atrás
Para ser honesto, aquela turma do nível 1 já devorou o mercado, e nós investidores individuais só conseguimos roer os ossos.
Ver originalResponder0
MetaverseHomeless
· 15h atrás
Aquela gente do mercado primário é mesmo vampiros, depois de fazerem o preço disparar para valores astronômicos, deixam para nós um monte de ar...
Ver originalResponder0
gas_fee_therapist
· 15h atrás
Resumindo, os investidores de nível um já arruinaram todas as plantações de cebolas, e os investidores de nível dois não conseguem tirar nada.
Ver originalResponder0
MintMaster
· 16h atrás
Mesmo assim, o nível 1 faz a bolha subir ao céu, o nível 2 deveria lavar-se e dormir. Não é de admirar que recentemente esteja cheio de peões de encaixe.
Recentemente, há sempre alguém reclamando: por que esta onda de mercado está tão fraca?
Muitos culpam a escassez de liquidez, o que até faz sentido, mas na verdade essa não é a verdadeira raiz do problema.
O que realmente matou o ritmo foi, na verdade, o teto de avaliação.
Olhando para o ciclo anterior, quando as novas moedas eram lançadas, uma capitalização de dezenas de milhões ou até um bilhão de dólares já era considerada altíssima. Mas agora? Um projeto surge e já começa com uma avaliação de vários bilhões ou até dezenas de bilhões de dólares, instantaneamente consumindo toda a munição disponível no mercado.
Imagine este cenário: os grandes investidores e instituições do mercado primário já devoraram toda a carne mais suculenta antes, o que os investidores do mercado secundário podem conseguir?
Quando o mercado abre, o preço já foi inflacionado ao máximo, e quem entra depois acaba sendo o "bobo" que compra no pico.
O mercado ainda nem aqueceu, e as balas nos bolsos de todos já estão gastas.
Isso não é coincidência — é um problema sistêmico. O mercado primário funciona como uma bomba de água, que extrai antecipadamente os fundos que deveriam circular no mercado secundário, impulsionando moedas principais como o Bitcoin, e acaba transformando o mercado secundário numa "arena de colheita de cebolas".
Esse modo de operação lembra um pouco o ecossistema do A-share nos anos anteriores — essencialmente, virou um jogo de captação de recursos, não mais um jogo de investimentos.
A menos que essa estrutura seja rompida, o que era uma era de oportunidades abundantes e moedas menores florescendo por toda parte, dificilmente voltará. O máximo que se pode esperar são ciclos de alta rápidos ou movimentos de grandes investidores — chegam rápido, desaparecem rápido.
Se a estratégia de investimento ainda estiver presa ao antigo paradigma, em um mercado assim, ela ficará cada vez mais passiva. Porque o fluxo de fundos mudou — antes, todos trabalhavam juntos para fazer o bolo crescer, agora as principais instituições cortam a maior fatia primeiro, e só depois os investidores menores tentam disputar as sobras.
Entender isso não é para reclamar, mas para ajustar a estratégia. Não sonhe mais com lucros fáceis; aprenda primeiro a sobreviver sob as novas regras.