Recentemente, vi uma notícia financeira que quase me fez saltar da cadeira. Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, voltou a fazer manchetes numa transmissão ao vivo no Médio Oriente — ele afirmou publicamente que a subida do Bitcoin para 100 milhões de dólares é um "evento inevitável", e declarou que a escala final do Bitcoin será dez vezes maior do que a do ouro.
Isto já ultrapassa a categoria de "otimismo". Parece mais uma pessoa apostar toda a sua fortuna nesta aposta, uma expedição de fé nua e crua.
**Um louco coerente nas palavras e ações**
Falar grande é algo que qualquer um consegue. O que realmente faz as pessoas ficarem de boca aberta é a ação real por trás. Enquanto o mercado ainda hesitava, a MicroStrategy desembolsou quase 1 bilhão de dólares, adquirindo mais de 10 mil bitcoins a uma média de cerca de dólares por unidade. Agora, o tesouro desta empresa já contém mais de 67 mil bitcoins, um volume de holdings que supera a maioria das reservas de países.
Não se trata de uma conversa de analistas, mas de um praticante que, com ouro de verdade, constrói passo a passo a base da sua previsão.
**Por que ele tem tanta confiança?**
Na lógica de Saylor, o Bitcoin é a evolução definitiva do ouro. Oferta extremamente escassa, circulação global, impossibilidade de congelamento ou confisco — tudo aponta na mesma direção. Sua avaliação é que, no futuro, na construção de seus balanços patrimoniais, os Estados soberanos e empresas de trilhões de dólares irão tratar o Bitcoin como "ouro digital", posicionando-o ao lado do ouro tradicional, ou até substituindo-o.
Isso não é apenas uma festa de investidores de varejo. De uma perspectiva mais macro, representa uma espécie de "migração de ativos" de nível institucional, de fluxo silencioso, que pode influenciar a forma como a riqueza será armazenada e transferida nos próximos três séculos.
**Mas precisamos manter a cabeça fria**
Voltando ao início do ano, quase todas as instituições tradicionais basearam suas previsões em três narrativas principais: ciclo de halving, expectativa de redução de juros e aprovação de ETFs de spot. E qual foi o resultado? A realidade destruiu essas previsões em pedaços. A história nunca se repete exatamente como esperamos, e o consenso do mercado muitas vezes é desmentido pelos fatos de forma implacável.
A situação atual é, de fato, um pouco delicada. De um lado, há previsões otimistas sobre o universo das estrelas e do mar, e do outro, há a complexidade do momento presente. Essas duas forças puxam na sua cabeça, e ninguém consegue dizer com certeza qual delas vai prevalecer no final. Mas seguir cegamente a tendência não é a solução — manter o pensamento independente é a base para sobreviver neste mercado.
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AirdropGrandpa
· 12-17 16:55
saylor esta malta é mesmo all in, fala e faz sem medo, estou bastante impressionado
100万 de dólares este número não soa assim tão fora do comum, quem pode dizer o que acontecerá nos próximos 300 anos
as previsões do início do ano todas falharam, agora quem ainda acredita nas análises das instituições deve pensar bem
6.7万 de bitcoins na mão, isso sim é verdadeira fé, ao contrário de nós que só falamos à toa
Mas não se deixe levar pelo lavagem cerebral, pensar de forma independente é realmente essencial, o que mais falta neste mercado são seguidores
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SatoshiChallenger
· 12-17 16:51
Mais uma vez, uma lógica de colocar toda a fortuna para provar que está certo; irónicamente, essa mesma argumentação já tinha sido ouvida em 2017.
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GraphGuru
· 12-17 16:48
O rapaz do Saylor é mesmo incrível, com 67.000 bitcoins empilhados lá, o que ele diz não é brincadeira.
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gas_fee_trauma
· 12-17 16:43
Saylor este tipo realmente tem coragem de apostar, colocou 6.7 milhões de bitcoins, o que mostra que ele basicamente não tem medo de morrer
Essa lógica realmente soa absoluta, mas e aquelas previsões "certas" no início do ano, não foram desmentidas?
100 mil dólares é exagero demais, ainda acho que chegar a 30 mil já seria bom
Falar com dinheiro de verdade é realmente mais convincente do que só falar, mas isso também pode ser uma jogada épica de cortar a própria carne
Não seguir a tendência pode fazer a gente viver mais, vamos apenas assistir, afinal, os "cebolas" também não podem ser muito explorados
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EthMaximalist
· 12-17 16:41
O Saylor realmente está all in, não é só conversa, isso é inegável. Mas 1 milhão de dólares? Ah... deixa cá, vou esperar para ver, como é que aquelas narrativas do ano passado estão agora
Recentemente, vi uma notícia financeira que quase me fez saltar da cadeira. Michael Saylor, fundador da MicroStrategy, voltou a fazer manchetes numa transmissão ao vivo no Médio Oriente — ele afirmou publicamente que a subida do Bitcoin para 100 milhões de dólares é um "evento inevitável", e declarou que a escala final do Bitcoin será dez vezes maior do que a do ouro.
Isto já ultrapassa a categoria de "otimismo". Parece mais uma pessoa apostar toda a sua fortuna nesta aposta, uma expedição de fé nua e crua.
**Um louco coerente nas palavras e ações**
Falar grande é algo que qualquer um consegue. O que realmente faz as pessoas ficarem de boca aberta é a ação real por trás. Enquanto o mercado ainda hesitava, a MicroStrategy desembolsou quase 1 bilhão de dólares, adquirindo mais de 10 mil bitcoins a uma média de cerca de dólares por unidade. Agora, o tesouro desta empresa já contém mais de 67 mil bitcoins, um volume de holdings que supera a maioria das reservas de países.
Não se trata de uma conversa de analistas, mas de um praticante que, com ouro de verdade, constrói passo a passo a base da sua previsão.
**Por que ele tem tanta confiança?**
Na lógica de Saylor, o Bitcoin é a evolução definitiva do ouro. Oferta extremamente escassa, circulação global, impossibilidade de congelamento ou confisco — tudo aponta na mesma direção. Sua avaliação é que, no futuro, na construção de seus balanços patrimoniais, os Estados soberanos e empresas de trilhões de dólares irão tratar o Bitcoin como "ouro digital", posicionando-o ao lado do ouro tradicional, ou até substituindo-o.
Isso não é apenas uma festa de investidores de varejo. De uma perspectiva mais macro, representa uma espécie de "migração de ativos" de nível institucional, de fluxo silencioso, que pode influenciar a forma como a riqueza será armazenada e transferida nos próximos três séculos.
**Mas precisamos manter a cabeça fria**
Voltando ao início do ano, quase todas as instituições tradicionais basearam suas previsões em três narrativas principais: ciclo de halving, expectativa de redução de juros e aprovação de ETFs de spot. E qual foi o resultado? A realidade destruiu essas previsões em pedaços. A história nunca se repete exatamente como esperamos, e o consenso do mercado muitas vezes é desmentido pelos fatos de forma implacável.
A situação atual é, de fato, um pouco delicada. De um lado, há previsões otimistas sobre o universo das estrelas e do mar, e do outro, há a complexidade do momento presente. Essas duas forças puxam na sua cabeça, e ninguém consegue dizer com certeza qual delas vai prevalecer no final. Mas seguir cegamente a tendência não é a solução — manter o pensamento independente é a base para sobreviver neste mercado.