## Criptomoedas na crise regulatória global: estes países proíbem completamente as transações
Quer saber se é possível comprar criptomoedas na Albânia? Na verdade, essa questão reflete uma realidade maior — a nível global, as criptomoedas enfrentam regulamentações cada vez mais rigorosas.
### Mais de 50 jurisdições globais impõem restrições às criptomoedas
De acordo com as últimas estatísticas, atualmente há 51 países e regiões que adotaram diferentes níveis de controle sobre ativos digitais. Entre eles, os mais severos são nove países e regiões que implementaram uma proibição total, o que significa que a produção, posse, compra, venda e uso de criptomoedas foram completamente interrompidos. Esses países são Argélia, Bangladesh, China, Egito, Iraque, Marrocos, Nepal, Catar e Tunísia.
### Proibição disfarçada: outra forma de era glacial das criptomoedas
Além das zonas de proibição absoluta, há 42 países e regiões que adotaram uma estratégia de "meio-termo" — restringindo a participação de instituições financeiras para efetivamente banir as criptomoedas. Embora nominalmente não haja uma proibição explícita, bancos e instituições financeiras licenciadas estão proibidos de realizar qualquer atividade relacionada a criptomoedas, e as exchanges não podem obter licenças de operação. Países como Cazaquistão, Tanzânia, Camarões, Turquia, Líbano, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Indonésia, Bolívia e Nigéria estão entre eles.
### Por que tantos países estão "reprimindo" as criptomoedas?
A razão para essa postura firme é bastante clara. Primeiramente, há preocupações com a estabilidade financeira — os formuladores de políticas temem que a volatilidade dos ativos digitais possa impactar o sistema financeiro existente. Em segundo lugar, há questões de soberania: muitos países desejam manter controle total sobre sua política monetária, e ativos descentralizados representam uma ameaça a isso. Além disso, políticas de controle de capitais, conformidade com leis anti-lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo também impulsionaram a implementação de proibições.
Outro fator importante é a proteção da moeda fiduciária — alguns governos acreditam que, se as criptomoedas forem amplamente adotadas, a confiança na moeda nacional pode ser prejudicada, levando até à fuga de capitais. Somado a isso, há preocupações na opinião pública sobre "desperdício de recursos" e possíveis problemas sociais, o que reforça a postura rígida das autoridades reguladoras.
Atualmente, os usuários que desejam participar de negociações de criptomoedas em regiões com restrições severas enfrentam riscos políticos crescentes. Isso tem levado muitas exchanges e projetos a reavaliar suas estratégias globais, direcionando recursos para países e regiões mais receptivos.
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## Criptomoedas na crise regulatória global: estes países proíbem completamente as transações
Quer saber se é possível comprar criptomoedas na Albânia? Na verdade, essa questão reflete uma realidade maior — a nível global, as criptomoedas enfrentam regulamentações cada vez mais rigorosas.
### Mais de 50 jurisdições globais impõem restrições às criptomoedas
De acordo com as últimas estatísticas, atualmente há 51 países e regiões que adotaram diferentes níveis de controle sobre ativos digitais. Entre eles, os mais severos são nove países e regiões que implementaram uma proibição total, o que significa que a produção, posse, compra, venda e uso de criptomoedas foram completamente interrompidos. Esses países são Argélia, Bangladesh, China, Egito, Iraque, Marrocos, Nepal, Catar e Tunísia.
### Proibição disfarçada: outra forma de era glacial das criptomoedas
Além das zonas de proibição absoluta, há 42 países e regiões que adotaram uma estratégia de "meio-termo" — restringindo a participação de instituições financeiras para efetivamente banir as criptomoedas. Embora nominalmente não haja uma proibição explícita, bancos e instituições financeiras licenciadas estão proibidos de realizar qualquer atividade relacionada a criptomoedas, e as exchanges não podem obter licenças de operação. Países como Cazaquistão, Tanzânia, Camarões, Turquia, Líbano, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Indonésia, Bolívia e Nigéria estão entre eles.
### Por que tantos países estão "reprimindo" as criptomoedas?
A razão para essa postura firme é bastante clara. Primeiramente, há preocupações com a estabilidade financeira — os formuladores de políticas temem que a volatilidade dos ativos digitais possa impactar o sistema financeiro existente. Em segundo lugar, há questões de soberania: muitos países desejam manter controle total sobre sua política monetária, e ativos descentralizados representam uma ameaça a isso. Além disso, políticas de controle de capitais, conformidade com leis anti-lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo também impulsionaram a implementação de proibições.
Outro fator importante é a proteção da moeda fiduciária — alguns governos acreditam que, se as criptomoedas forem amplamente adotadas, a confiança na moeda nacional pode ser prejudicada, levando até à fuga de capitais. Somado a isso, há preocupações na opinião pública sobre "desperdício de recursos" e possíveis problemas sociais, o que reforça a postura rígida das autoridades reguladoras.
Atualmente, os usuários que desejam participar de negociações de criptomoedas em regiões com restrições severas enfrentam riscos políticos crescentes. Isso tem levado muitas exchanges e projetos a reavaliar suas estratégias globais, direcionando recursos para países e regiões mais receptivos.