#美联储重启降息步伐 Os amigos que têm estado atentos ao mercado recentemente podem ter notado um fenómeno interessante: o preço do ouro em Londres caiu, mas o preço do ouro na China subiu? Por trás disto escondem-se três linhas invisíveis que estão diretamente ligadas à nossa estratégia de alocação de ativos para o final do ano.
**Comecemos pelo mais urgente — será que a Fed vai cortar as taxas este mês?**
Os dados de dezembro acabados de sair deram um forte impulso ao mercado: a taxa anual de inflação subjacente do PCE caiu para 2,8%, ainda mais baixa do que o esperado. Agora, a probabilidade de um corte de 25 pontos base já subiu para cerca de 90%, com praticamente todos os obstáculos removidos. Mas há dois lados nesta questão: por um lado, a concretização do corte pode desencadear imediatamente uma nova vaga de valorização; por outro, é preciso estar atento ao “discurso duro da Fed” — se as atas da reunião transmitirem um sinal hawkish, ou se as notícias positivas já tiverem sido antecipadas e esgotadas pelo mercado, pode acontecer uma correção com o clássico “comprar no rumor, vender no facto”. O verdadeiro ponto de viragem será se, além do corte, o governo anunciar um plano de expansão do balanço — aí sim, começa uma nova tendência.
**Agora vejamos um fenómeno contraintuitivo — porque é que os mercados interno e externo divergem?**
No dia 6 de dezembro, o ouro spot em Londres caiu ligeiramente 0,23% para 4196 dólares/onça, mas o ouro T+D na China subiu 0,20% para 954,99 yuan/grama, e o preço nas lojas manteve-se acima dos 1328 yuan/grama. Há três forças por trás disto: o défice global de ouro ultrapassou as 800 toneladas este ano, a procura interna de investimento e consumo aumentou quase 30% em relação ao ano passado, mas a produção mineira não acompanha; a nova política de IVA aumentou os custos das barras não padrão; e o mais importante, o banco central já compra ouro há 12 meses consecutivos, e só em ETFs de ouro nacionais entraram 2,6 mil milhões de yuan num mês. Com estes três fatores combinados, o preço do ouro na China aguenta-se facilmente.
**Por fim, vejamos o longo prazo — para onde está a fluir o dinheiro e o ouro?**
O sinal do lado financeiro é claro: os ETFs de ouro globais aumentaram as suas posições durante seis meses consecutivos, atingindo 3932 toneladas no final de novembro. Se esta tendência continuar, as compras em 2025 poderão ultrapassar as 700 toneladas — um recorde — com a Ásia (principalmente a China) como principal compradora. Os bancos centrais compraram líquidos 634 toneladas nos primeiros três trimestres, e há previsões de que continuem a comprar 41 toneladas por mês — a tendência de desdolarização é cada vez mais clara.
Do lado da oferta a pressão é maior: a produção anual mundial de ouro da mineração está presa em cerca de 3600 toneladas, sem conseguir aumentar, enquanto a procura do sector tecnológico subiu 30% a 40% em termos homólogos. O desfasamento entre oferta e procura não se resolve no curto prazo, o que sustenta a lógica de subida a médio e longo prazo.
**Resumindo, no curto prazo é preciso estar atento às decisões da Fed esta semana, mas a lógica de longo prazo mantém-se.** Não entres em pânico nas correções, podem ser oportunidades de entrada. Afinal, no xadrez dos ativos de refúgio, o ouro e o $BTC seguem em certa medida a mesma lógica — só que um depende da política dos bancos centrais e o outro do sentimento de mercado. Segue estas três linhas principais e o timing das operações ficará claro.
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#美联储重启降息步伐 Os amigos que têm estado atentos ao mercado recentemente podem ter notado um fenómeno interessante: o preço do ouro em Londres caiu, mas o preço do ouro na China subiu? Por trás disto escondem-se três linhas invisíveis que estão diretamente ligadas à nossa estratégia de alocação de ativos para o final do ano.
**Comecemos pelo mais urgente — será que a Fed vai cortar as taxas este mês?**
Os dados de dezembro acabados de sair deram um forte impulso ao mercado: a taxa anual de inflação subjacente do PCE caiu para 2,8%, ainda mais baixa do que o esperado. Agora, a probabilidade de um corte de 25 pontos base já subiu para cerca de 90%, com praticamente todos os obstáculos removidos. Mas há dois lados nesta questão: por um lado, a concretização do corte pode desencadear imediatamente uma nova vaga de valorização; por outro, é preciso estar atento ao “discurso duro da Fed” — se as atas da reunião transmitirem um sinal hawkish, ou se as notícias positivas já tiverem sido antecipadas e esgotadas pelo mercado, pode acontecer uma correção com o clássico “comprar no rumor, vender no facto”. O verdadeiro ponto de viragem será se, além do corte, o governo anunciar um plano de expansão do balanço — aí sim, começa uma nova tendência.
**Agora vejamos um fenómeno contraintuitivo — porque é que os mercados interno e externo divergem?**
No dia 6 de dezembro, o ouro spot em Londres caiu ligeiramente 0,23% para 4196 dólares/onça, mas o ouro T+D na China subiu 0,20% para 954,99 yuan/grama, e o preço nas lojas manteve-se acima dos 1328 yuan/grama. Há três forças por trás disto: o défice global de ouro ultrapassou as 800 toneladas este ano, a procura interna de investimento e consumo aumentou quase 30% em relação ao ano passado, mas a produção mineira não acompanha; a nova política de IVA aumentou os custos das barras não padrão; e o mais importante, o banco central já compra ouro há 12 meses consecutivos, e só em ETFs de ouro nacionais entraram 2,6 mil milhões de yuan num mês. Com estes três fatores combinados, o preço do ouro na China aguenta-se facilmente.
**Por fim, vejamos o longo prazo — para onde está a fluir o dinheiro e o ouro?**
O sinal do lado financeiro é claro: os ETFs de ouro globais aumentaram as suas posições durante seis meses consecutivos, atingindo 3932 toneladas no final de novembro. Se esta tendência continuar, as compras em 2025 poderão ultrapassar as 700 toneladas — um recorde — com a Ásia (principalmente a China) como principal compradora. Os bancos centrais compraram líquidos 634 toneladas nos primeiros três trimestres, e há previsões de que continuem a comprar 41 toneladas por mês — a tendência de desdolarização é cada vez mais clara.
Do lado da oferta a pressão é maior: a produção anual mundial de ouro da mineração está presa em cerca de 3600 toneladas, sem conseguir aumentar, enquanto a procura do sector tecnológico subiu 30% a 40% em termos homólogos. O desfasamento entre oferta e procura não se resolve no curto prazo, o que sustenta a lógica de subida a médio e longo prazo.
**Resumindo, no curto prazo é preciso estar atento às decisões da Fed esta semana, mas a lógica de longo prazo mantém-se.** Não entres em pânico nas correções, podem ser oportunidades de entrada. Afinal, no xadrez dos ativos de refúgio, o ouro e o $BTC seguem em certa medida a mesma lógica — só que um depende da política dos bancos centrais e o outro do sentimento de mercado. Segue estas três linhas principais e o timing das operações ficará claro.