O departamento de fiscalização da Índia revelou recentemente uma tendência interessante — os grupos envolvidos em contrabando começaram a abandonar os tradicionais sistemas de transferência clandestina de dinheiro, optando agora pelas stablecoins para realizar transferências transfronteiriças.
Um grande caso de contrabando de ouro recentemente apreendido ilustra bem este fenómeno. Foram 108 quilos de ouro, um número que já mostra que não se trata de uma operação pequena. O fluxo de capitais é ainda mais impressionante: cerca de 12,7 milhões de dólares foram divididos em inúmeros montantes, acabando por ter como destino o mercado chinês. As estratégias de contra-vigilância destes grupos também evoluíram, recorrendo a múltiplas carteiras digitais para movimentar fundos e a ferramentas de chat encriptadas de ponta a ponta, tornando os métodos tradicionais de monitorização praticamente incapazes de acompanhar.
As stablecoins estão cada vez mais valorizadas nestas operações de mercado cinzento, basicamente porque permitem transferências rápidas, com baixas comissões e, acima de tudo, possibilitam contornar os processos de supervisão bancária. Para as autoridades, isto representa um novo desafio — apesar dos dados na blockchain serem transparentes, a utilização de várias carteiras e técnicas de mistura de moedas aumenta exponencialmente a dificuldade de rastreio. As características de anonimato e descentralização das criptomoedas são, nestes cenários, exploradas ao máximo.
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O departamento de fiscalização da Índia revelou recentemente uma tendência interessante — os grupos envolvidos em contrabando começaram a abandonar os tradicionais sistemas de transferência clandestina de dinheiro, optando agora pelas stablecoins para realizar transferências transfronteiriças.
Um grande caso de contrabando de ouro recentemente apreendido ilustra bem este fenómeno. Foram 108 quilos de ouro, um número que já mostra que não se trata de uma operação pequena. O fluxo de capitais é ainda mais impressionante: cerca de 12,7 milhões de dólares foram divididos em inúmeros montantes, acabando por ter como destino o mercado chinês. As estratégias de contra-vigilância destes grupos também evoluíram, recorrendo a múltiplas carteiras digitais para movimentar fundos e a ferramentas de chat encriptadas de ponta a ponta, tornando os métodos tradicionais de monitorização praticamente incapazes de acompanhar.
As stablecoins estão cada vez mais valorizadas nestas operações de mercado cinzento, basicamente porque permitem transferências rápidas, com baixas comissões e, acima de tudo, possibilitam contornar os processos de supervisão bancária. Para as autoridades, isto representa um novo desafio — apesar dos dados na blockchain serem transparentes, a utilização de várias carteiras e técnicas de mistura de moedas aumenta exponencialmente a dificuldade de rastreio. As características de anonimato e descentralização das criptomoedas são, nestes cenários, exploradas ao máximo.