Um grande gestor de ativos acabou de divulgar algumas projeções preocupantes sobre os retornos do mercado de ações, e isso tem implicações para quem conta com a estratégia tradicional de levantamento para a reforma.
Conheces a clássica regra dos 4%? Aquela orientação que sugere que os reformados podem levantar, em segurança, 4% do seu portefólio anualmente? Pois bem, pode estar a tornar-se menos fiável. As novas previsões apontam para retornos acionistas inferiores aos históricos na próxima década, o que pode exercer pressão sobre aquela taxa de levantamento confortável em que as pessoas confiaram durante anos.
Aqui está o problema: a regra dos 4% foi construída com base no desempenho histórico do mercado. Mas se estivermos a entrar num período de retornos mais fracos — pensa em ganhos anuais de um dígito em vez das robustas séries de dois dígitos que já vimos — essa matemática começa a desmoronar-se. Os reformados podem ter de reduzir os seus levantamentos ou repensar totalmente a sua alocação de ativos.
E não se trata apenas de ações. Isto levanta questões maiores sobre como estamos a diversificar os portefólios numa era de realidades económicas em mutação. Talvez seja altura de olhar para além das ações tradicionais e considerar ativos alternativos que não estejam tão fortemente correlacionados com os mercados tradicionais. Fica a reflexão.
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NFTPessimist
· 13h atrás
A regra dos 4% já não funciona? E agora, pessoal? Temos de alocar rapidamente mais ativos alternativos.
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ProofOfNothing
· 12-03 18:08
A regra dos 4% está prestes a ficar obsoleta, já devia ter sido atualizada há muito tempo.
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NFTBlackHole
· 12-03 18:07
A regra dos 4% está condenada? Já se via isso a acontecer, confiar em dados históricos como referência é um disparate.
Já devia ter diversificado mais com ativos alternativos, não se pode depender só de ações.
4%? Que piada, hoje em dia se conseguir garantir 3% já é uma sorte.
Agora é preciso recalcular as pensões, e muita gente vai acabar prejudicada.
Chamam-lhe alocação de ativos, mas na verdade é apostar em como será a próxima década.
Os investidores tradicionais em ações devem estar a entrar em pânico agora; já deviam era aprender a investir como nós.
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AirdropHarvester
· 12-03 18:07
A regra dos 4% vai colapsar? Sempre soube que contar com isso para a reforma era treta, é preciso desenrascar por conta própria.
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LightningPacketLoss
· 12-03 17:58
A regra dos 4% já era? Que piada, já devia ter sido mudada há muito.
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EthSandwichHero
· 12-03 17:48
Porra, vais destruir outra vez o meu sonho de reforma? A regra dos 4% já é uma relíquia ultrapassada, só agora é que estão a dizer?
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HashRateHustler
· 12-03 17:40
A regra dos 4% já era? Sempre achei que isto já precisava de uma revisão há muito tempo...
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Aí estão eles outra vez a assustar o pessoal, e então o baixo retorno? É a altura certa para comprar em baixa, malta
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Na parte da diversificação é que é mesmo importante pensar bem, só acumular ações já está ultrapassado
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Por isso é que temos de entrar no DeFi, aquela abordagem tradicional de reforma já não dá para confiar
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Parece que estão a sugerir que devíamos ter mais ativos alternativos... Ok, desta vez acredito em ti
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Retornos de um dígito? Então esquece lá a reforma confortável, a realidade é mesmo dura
Um grande gestor de ativos acabou de divulgar algumas projeções preocupantes sobre os retornos do mercado de ações, e isso tem implicações para quem conta com a estratégia tradicional de levantamento para a reforma.
Conheces a clássica regra dos 4%? Aquela orientação que sugere que os reformados podem levantar, em segurança, 4% do seu portefólio anualmente? Pois bem, pode estar a tornar-se menos fiável. As novas previsões apontam para retornos acionistas inferiores aos históricos na próxima década, o que pode exercer pressão sobre aquela taxa de levantamento confortável em que as pessoas confiaram durante anos.
Aqui está o problema: a regra dos 4% foi construída com base no desempenho histórico do mercado. Mas se estivermos a entrar num período de retornos mais fracos — pensa em ganhos anuais de um dígito em vez das robustas séries de dois dígitos que já vimos — essa matemática começa a desmoronar-se. Os reformados podem ter de reduzir os seus levantamentos ou repensar totalmente a sua alocação de ativos.
E não se trata apenas de ações. Isto levanta questões maiores sobre como estamos a diversificar os portefólios numa era de realidades económicas em mutação. Talvez seja altura de olhar para além das ações tradicionais e considerar ativos alternativos que não estejam tão fortemente correlacionados com os mercados tradicionais. Fica a reflexão.