Na sala de reuniões da Casa Branca, Trump sorriu ao olhar para Kevin Hassett, presidente do Conselho Nacional de Economia — esse olhar fez o mercado explodir num instante. A história da mudança de presidente da Fed parece não ser só rumor.

Desta vez, Trump não fez rodeios. Nome do novo presidente anunciado no início de 2026, Hassett? Está entre os favoritos. Embora o ex-presidente seja conhecido pela sua imprevisibilidade, desta vez deu um calendário claro — o tom de seriedade é evidente.

No encontro, as críticas subiram de tom. Trump atacou diretamente: até Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, exige cortes nas taxas, mas o atual presidente Powell comporta-se como um “touro teimoso”, cortando juros devagar, com uma postura hesitante, e ainda por cima mostrando claramente que não gosta dele na presidência. Meses de pressão vieram finalmente à tona — as taxas altas prejudicam a economia, e ele sabe bem disso. Se conseguir pôr lá alguém cooperante, os planos para reformular a política monetária e estimular o crescimento podem avançar sem entraves.

A lista de candidatos já está em cima da mesa: além de Hassett, incluem-se o governador da Fed Christopher Waller, Michelle Bowman, o antigo governador Kevin Warsh, e Rick Rieder, chefe global de fixed income da BlackRock. Em setembro, Trump já tinha apontado Hassett, Warsh e Waller como os três principais, chegando até a brincar com a ideia de pôr a secretária do Tesouro Bessent no cargo, mas esta recusou.

Este terramoto de recursos humanos não é só assunto interno de Washington. O presidente da Fed não controla apenas a direção das taxas de juro — dita o pulso da economia dos EUA e, por arrasto, do mundo nos próximos anos. E para o mercado cripto? Expectativas de liquidez, apetite pelo risco, lógica de valorização dos ativos — tudo terá de ser reavaliado. Esta novela de mudança de liderança vale a pena acompanhar de perto.