Recentemente dei uma vista de olhos às alterações nas posições da Cathie Wood e reparei que a sua estratégia não é assim tão misteriosa — se olharmos para as seis linhas separadamente, a lógica é bastante clara.
**Primeira linha: A IA não é um conceito, é capacidade computacional e aplicação real** O que ela compra não são "histórias de IA", mas sim empresas que estão realmente a fornecer capacidade computacional, a trabalhar com dados e a transformar modelos em receitas para as empresas. AMD e NVDA são fornecedores de capacidade, como é óbvio, a PLTR é um exemplo típico de aplicação de IA empresarial, e a TEM está mais na área dos dados médicos. O ponto central é uma palavra: produtividade.
**Segunda linha: Condução autónoma e robôs — a IA a sair da cloud** Por muito bons que sejam os modelos a correr nos servidores, se não forem aplicados ao mundo real, não servem de nada. O que ela mais valoriza é a TSLA, mas também não deixou de apostar em áreas fundamentais como a TER, que fornece equipamentos de teste automatizado, e até em apostas mais arrojadas como a ACHR, ligada ao transporte automatizado. A lógica é simples: a IA precisa de braços e pernas para gerar lucro.
**Terceira linha: Fintech + Infraestrutura cripto — canais para reduzir fricção** Ela não especula com o preço das moedas. O que aposta é na atualização de todo o sistema de transferência de valor — bolsas, corretoras, clearing e liquidação, stablecoins, todos estes "canais" são, para ela, componentes semelhantes. COIN, HOOD, CRCL, BLSH, todos são peças desta linha estratégica. A sua aposta é na própria reconstrução da infraestrutura financeira.
**Quarta linha: Edição genética — a mais dispendiosa e de mais longo prazo** Esta área é volátil e com retorno lento, mas ela acredita que será a fonte da próxima geração de produtividade. CRSP, BEAM, TXG, TWST, ILMN, NTRA, VCYT, todos são diferentes elos na cadeia da sequenciação multi-ómica + IA. Esta é a sua aposta mais “de longo prazo”.
**Quinta linha: Próxima geração da internet — onde está a atenção, está o dinheiro** Esta linha é mais orientada para a camada de aplicação. Ela aposta na reconstrução dos pontos de entrada do consumo e dos métodos de distribuição de conteúdos. ROKU, RBLX, META, todos são jogadores a disputar o tempo e a atenção dos utilizadores.
**Sexta linha: Comércio eletrónico e plataformas empresariais na cloud — digitalização e modularização das transações** Esta linha está próxima da anterior, mas mais focada na infraestrutura comercial. SHOP, AMZN, são empresas que levam as transações para o online e transformam capacidades em módulos.
Vendo estas seis linhas, percebe-se que ela não aposta ao acaso. Cada linha está a apostar no momento em que o "sistema antigo é substituído". Apenas para referência 🫰
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degenwhisperer
· 28m atrás
Exatamente, ela está a apostar naquela janela de migração do sistema, não está a apostar na história.
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NewDAOdreamer
· 18h atrás
A estratégia da Cathie Wood desta vez é realmente uma aposta na mudança de sistema, mas para ser sincero, ainda estou um pouco confuso com a quarta linha sobre edição genética, parece demasiado a longo prazo.
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Dividir em seis linhas faz sentido, mas sinto que a fé dela na TSLA pode já estar um pouco exagerada...
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Concordo totalmente com a ideia do pensamento de pipeline, a reconstrução da infraestrutura financeira é que é o grande acontecimento, as flutuações do preço das moedas acabam por ser apenas ruído.
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A aplicação prática da IA faz todo o sentido, mas será que a PLTR consegue aguentar até entregar resultados? Esta ação deixa-me um bocado nervoso.
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Ahah, parece mesmo um jogo de apostar nos pontos de viragem de cada sector, a tentar ganhar na diferença de timing.
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A questão da distribuição da atenção é interessante, mas resta saber se a RBLX vai conseguir aproveitar a oportunidade.
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No fundo, é simplesmente não acreditar mais no sistema financeiro antigo nem na estrutura atual da internet, é exatamente o que eu também penso.
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A combinação de edição genética com IA soa mesmo a cyberpunk; se isto realmente avançar, vai ser absurdo.
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O essencial é que ela tem coragem de manter posições a longo prazo, enquanto eu, como pequeno investidor, fico maluco a olhar para as velas do gráfico todos os dias.
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Esta análise foi profunda, sinto mesmo que o meu pensamento de investimento anterior era demasiado fragmentado.
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BearMarketBro
· 12-03 05:52
A lógica da Cathie Wood é realmente clara, mas quanto ao terceiro ponto sobre a infraestrutura de criptomoedas, fico com uma dúvida.
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TokenomicsPolice
· 12-03 05:49
Mesmo com o sistema tão claramente substituído e embalado, no fundo continua-se a apostar se se conseguirá esperar até esse momento.
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TestnetScholar
· 12-03 05:43
Bolas, ao dividir assim em seis linhas, realmente deu para ver claramente a lógica subjacente.
No fundo, trata-se de apostar naquele período de janela da iteração do sistema, não em conceitos.
Poder de computação, implementação, canalização, produtividade... estes sim são ativos reais.
NVDA, TSLA, COIN, seja qual for o ponto de vista, não são compras para se fazer ao acaso.
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ApeDegen
· 12-03 05:28
A sério, NVDA e PLTR já as tinha debaixo de olho há muito, acabei por coincidir com a Cathie Wood.
O poder de computação é que manda, por muito boa que seja a história, sem hardware de suporte não vale de nada.
A combinação de estratégias dela é mesmo agressiva, no sector da fintech também estou atento à COIN.
A linha da edição genética é muito longa, é preciso estar preparado psicologicamente para aguentar.
Na infraestrutura Web3, já sabemos todos: só a infraestrutura consegue atravessar ciclos.
SHOP e AMZN são apostas a entrar a qualquer momento, a tendência da modularização do e-commerce é imparável.
Olhando para esta carteira percebe-se logo, ela está a apostar numa mudança de paradigma.
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LazyDevMiner
· 12-03 05:28
Esta análise tem realmente algum valor, a cadeia lógica está de facto clara.
A aposta é precisamente no momento da substituição do sistema, simples e direta.
A terceira é a que mais me impressiona, COIN e afins são mesmo canais.
A dos genes requer alguma paciência, mas a longo prazo vale a pena.
A combinação TSLA com TER é realmente imbatível.
Recentemente dei uma vista de olhos às alterações nas posições da Cathie Wood e reparei que a sua estratégia não é assim tão misteriosa — se olharmos para as seis linhas separadamente, a lógica é bastante clara.
**Primeira linha: A IA não é um conceito, é capacidade computacional e aplicação real**
O que ela compra não são "histórias de IA", mas sim empresas que estão realmente a fornecer capacidade computacional, a trabalhar com dados e a transformar modelos em receitas para as empresas. AMD e NVDA são fornecedores de capacidade, como é óbvio, a PLTR é um exemplo típico de aplicação de IA empresarial, e a TEM está mais na área dos dados médicos. O ponto central é uma palavra: produtividade.
**Segunda linha: Condução autónoma e robôs — a IA a sair da cloud**
Por muito bons que sejam os modelos a correr nos servidores, se não forem aplicados ao mundo real, não servem de nada. O que ela mais valoriza é a TSLA, mas também não deixou de apostar em áreas fundamentais como a TER, que fornece equipamentos de teste automatizado, e até em apostas mais arrojadas como a ACHR, ligada ao transporte automatizado. A lógica é simples: a IA precisa de braços e pernas para gerar lucro.
**Terceira linha: Fintech + Infraestrutura cripto — canais para reduzir fricção**
Ela não especula com o preço das moedas. O que aposta é na atualização de todo o sistema de transferência de valor — bolsas, corretoras, clearing e liquidação, stablecoins, todos estes "canais" são, para ela, componentes semelhantes. COIN, HOOD, CRCL, BLSH, todos são peças desta linha estratégica. A sua aposta é na própria reconstrução da infraestrutura financeira.
**Quarta linha: Edição genética — a mais dispendiosa e de mais longo prazo**
Esta área é volátil e com retorno lento, mas ela acredita que será a fonte da próxima geração de produtividade. CRSP, BEAM, TXG, TWST, ILMN, NTRA, VCYT, todos são diferentes elos na cadeia da sequenciação multi-ómica + IA. Esta é a sua aposta mais “de longo prazo”.
**Quinta linha: Próxima geração da internet — onde está a atenção, está o dinheiro**
Esta linha é mais orientada para a camada de aplicação. Ela aposta na reconstrução dos pontos de entrada do consumo e dos métodos de distribuição de conteúdos. ROKU, RBLX, META, todos são jogadores a disputar o tempo e a atenção dos utilizadores.
**Sexta linha: Comércio eletrónico e plataformas empresariais na cloud — digitalização e modularização das transações**
Esta linha está próxima da anterior, mas mais focada na infraestrutura comercial. SHOP, AMZN, são empresas que levam as transações para o online e transformam capacidades em módulos.
Vendo estas seis linhas, percebe-se que ela não aposta ao acaso. Cada linha está a apostar no momento em que o "sistema antigo é substituído". Apenas para referência 🫰