Fonte: CritpoTendencia
Título Original: A China endurece a sua ofensiva contra as stablecoins enquanto o Bitcoin cai abaixo dos $86.000
Link Original:
O Bitcoin aprofunda a sua correção nas últimas horas e é negociado a $85.888, uma queda de 5,47% diária, segundo o CoinMarketCap. A capitalização de mercado recua para $1,71 trilhões e o volume dispara 49,57% até $56,58 mil milhões, sinal de uma saída acelerada de posições em meio a um ambiente global de maior aversão ao risco.
Evolução do preço do Bitcoin nas últimas 24 horas
Em paralelo ao retrocesso do BTC, a China enviou um dos seus sinais mais contundentes do ano contra as criptomoedas. Na reunião do mecanismo interinstitucional para supervisionar o comércio de moedas virtuais, representantes do Banco Popular da China (PBOC), do Ministério da Segurança Pública e do Gabinete de Assuntos do Ciberespaço alertaram sobre um ressurgimento do comércio especulativo que introduz novos riscos para a estabilidade financeira.
A mensagem foi direta: as moedas virtuais não possuem status legal equivalente ao dinheiro fiduciário e não devem ser utilizadas no mercado como moeda. Todas as atividades vinculadas a este uso serão tratadas como operações financeiras ilegais.
O foco desta nova fase de supervisão são as stablecoins. O PBOC afirmou que, como forma de moeda virtual, não cumprem os requisitos de identificação de clientes nem as salvaguardas contra a lavagem de dinheiro, o que as torna veículos potenciais para fraude, operações ilegais transfronteiriças e financiamento ilícito. Por isso, ficarão formalmente dentro do quadro de atividades financeiras proibidas em território chinês.
Um golpe no sentimento de risco em um mercado já pressionado
O endurecimento regulatório da China chega em um momento especialmente sensível para o mercado. O BTC perdeu nas últimas horas níveis de suporte que vinha defendendo desde a semana passada e o aumento do volume vendedor confirma um cenário de pressão baixista a curto prazo.
Com um FDV de $1,8 trilhões e uma relação volume/capitalização de 3,3%, o mercado reflete uma mudança brusca para posições defensivas.
As autoridades chinesas indicaram que reforçarão a coordenação institucional, a troca de informações e a aplicação da lei para manter a sua proibição sobre o uso de moeda virtual dentro do sistema financeiro.
No final de outubro, o governador do PBOC, Pan Gongsheng, já havia sinalizado que as stablecoins emitidas por instituições privadas ainda se encontram em uma fase inicial e carregadas de riscos potenciais. A postura do país continua a ser de alta cautela.
Embora as medidas chinesas não afetem diretamente a infraestrutura do BTC, elas amplificam o sentimento global de risco em um momento de fragilidade técnica.
A conjunção de vendas aceleradas e um tom regulatório mais estrito na segunda maior economia do mundo cria um ambiente complexo para os ativos digitais, pelo menos no muito curto prazo.
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A China endurece sua ofensiva contra as stablecoins enquanto o Bitcoin cai para menos de $86.000
Fonte: CritpoTendencia Título Original: A China endurece a sua ofensiva contra as stablecoins enquanto o Bitcoin cai abaixo dos $86.000 Link Original: O Bitcoin aprofunda a sua correção nas últimas horas e é negociado a $85.888, uma queda de 5,47% diária, segundo o CoinMarketCap. A capitalização de mercado recua para $1,71 trilhões e o volume dispara 49,57% até $56,58 mil milhões, sinal de uma saída acelerada de posições em meio a um ambiente global de maior aversão ao risco.
Evolução do preço do Bitcoin nas últimas 24 horas
Em paralelo ao retrocesso do BTC, a China enviou um dos seus sinais mais contundentes do ano contra as criptomoedas. Na reunião do mecanismo interinstitucional para supervisionar o comércio de moedas virtuais, representantes do Banco Popular da China (PBOC), do Ministério da Segurança Pública e do Gabinete de Assuntos do Ciberespaço alertaram sobre um ressurgimento do comércio especulativo que introduz novos riscos para a estabilidade financeira.
A mensagem foi direta: as moedas virtuais não possuem status legal equivalente ao dinheiro fiduciário e não devem ser utilizadas no mercado como moeda. Todas as atividades vinculadas a este uso serão tratadas como operações financeiras ilegais.
O foco desta nova fase de supervisão são as stablecoins. O PBOC afirmou que, como forma de moeda virtual, não cumprem os requisitos de identificação de clientes nem as salvaguardas contra a lavagem de dinheiro, o que as torna veículos potenciais para fraude, operações ilegais transfronteiriças e financiamento ilícito. Por isso, ficarão formalmente dentro do quadro de atividades financeiras proibidas em território chinês.
Um golpe no sentimento de risco em um mercado já pressionado
O endurecimento regulatório da China chega em um momento especialmente sensível para o mercado. O BTC perdeu nas últimas horas níveis de suporte que vinha defendendo desde a semana passada e o aumento do volume vendedor confirma um cenário de pressão baixista a curto prazo.
Com um FDV de $1,8 trilhões e uma relação volume/capitalização de 3,3%, o mercado reflete uma mudança brusca para posições defensivas.
As autoridades chinesas indicaram que reforçarão a coordenação institucional, a troca de informações e a aplicação da lei para manter a sua proibição sobre o uso de moeda virtual dentro do sistema financeiro.
No final de outubro, o governador do PBOC, Pan Gongsheng, já havia sinalizado que as stablecoins emitidas por instituições privadas ainda se encontram em uma fase inicial e carregadas de riscos potenciais. A postura do país continua a ser de alta cautela.
Embora as medidas chinesas não afetem diretamente a infraestrutura do BTC, elas amplificam o sentimento global de risco em um momento de fragilidade técnica.
A conjunção de vendas aceleradas e um tom regulatório mais estrito na segunda maior economia do mundo cria um ambiente complexo para os ativos digitais, pelo menos no muito curto prazo.