Source: PortaldoBitcoin
Título Original: Veja como regularizar Bitcoin e criptomoedas não declaradas
Link Original:
O governo federal do Brasil abriu um novo caminho de conformidade de ativos para cidadãos que não declararam ativos, desta vez especificamente para investidores que possuem Bitcoin e outras criptomoedas, mas que não os declararam à autoridade fiscal. A Lei nº 15.265/2025, publicada em 21 de novembro de 2025, criou um regime especial de atualização e conformidade de ativos (Rearp), que é um programa semelhante a uma “amnistia fiscal controlada”.
O objetivo deste projeto de lei é permitir que os contribuintes atualizem o valor dos ativos ou regularizem ativos que não foram formalmente declarados, incluindo Bitcoin, stablecoins e outros ativos criptográficos, independentemente de estarem em exchanges internacionais ou em autocustódia.
No momento em que o Brasil fortalece as regras de relatórios sobre criptomoedas e alinha-se aos padrões internacionais da OCDE, este plano ganhou atenção. Com a introdução de novos requisitos para as bolsas (incluindo plataformas internacionais) e o aumento da interseção de dados entre o banco central e as autoridades fiscais, o risco de ativos não declarados aumentou significativamente.
Mecanismo de operação do Rearp
Este plano permite duas operações diferentes: a atualização do valor dos ativos declarados e a regularização de ativos legítimos que nunca foram reportados às autoridades fiscais. Para os investidores em criptomoedas, a segunda opção é a mais relevante, pois legaliza os ativos armazenados em bolsas internacionais, carteiras pessoais (como carteiras de hardware) ou plataformas de finanças descentralizadas, que nunca apareceram na declaração de imposto de renda.
De acordo com as regras, os contribuintes devem declarar o valor de mercado dos ativos criptográficos até 31 de dezembro de 2024 (data de referência estipulada pela lei). Este valor está sujeito a um imposto total de 30%, incluindo um imposto fixo sobre o rendimento de 15% baseado em ganhos de capital presumidos e uma multa equivalente a 100% do imposto sobre o rendimento (ou seja, um adicional de 15%).
A validade do Rearp é de 90 dias, contados a partir da data de publicação no “Boletim Oficial” em 21 de novembro de 2025. Ou seja, os contribuintes têm até 19 de fevereiro de 2026 para aproveitar essas regras e regularizar os ativos.
O governo afirma que, ao aderir ao Rearp, os investidores obtêm uma “amnistia criminal”: eles regularizaram a sua situação, evitando o risco de serem acusados de ocultação ou evasão fiscal, e os seus ativos receberam reconhecimento formal por parte das autoridades fiscais. A legislação também permite o pagamento em até 36 parcelas, aliviando o peso dos ajustes financeiros.
O plano ganhou atenção entre os especialistas, pois foi lançado exatamente ao mesmo tempo em que o departamento fiscal intensifica a supervisão das exchanges internacionais, que agora devem relatar informações sobre clientes brasileiros. Isso significa que os investidores que possuem ativos no exterior e acreditam que esses ativos são “invisíveis” para o departamento fiscal estão agora, pela primeira vez, diretamente sob a supervisão das autoridades.
Diante dessa situação, a Rearp oferece uma oportunidade para aqueles que acumularam Bitcoin ou outras criptomoedas nos últimos anos, mas não declararam, seja por falta de conhecimento ou por acreditarem que as autoridades fiscais não se envolveriam com ativos digitais. O custo é alto, mas especialistas argumentam que isso pode ser inferior ao risco de penalidades futuras.
Principais detalhes do Rearp:
Prazo de Adesão: 90 dias a partir da data de aprovação do plano pelo departamento fiscal
Cálculo da base: Valor de mercado dos ativos criptográficos em 31 de dezembro de 2024
Impostos: Total de 30%, incluindo 15% de imposto sobre o rendimento mais uma multa equivalente a 100% do imposto sobre o rendimento (ou seja, mais 15%)
Pagamento: pode escolher entre pagamento único ou em 36 prestações
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Brasil lança o programa Rearp: como fazer a conformidade com Bitcoin e encriptação de ativos não declarados
Source: PortaldoBitcoin Título Original: Veja como regularizar Bitcoin e criptomoedas não declaradas Link Original: O governo federal do Brasil abriu um novo caminho de conformidade de ativos para cidadãos que não declararam ativos, desta vez especificamente para investidores que possuem Bitcoin e outras criptomoedas, mas que não os declararam à autoridade fiscal. A Lei nº 15.265/2025, publicada em 21 de novembro de 2025, criou um regime especial de atualização e conformidade de ativos (Rearp), que é um programa semelhante a uma “amnistia fiscal controlada”.
O objetivo deste projeto de lei é permitir que os contribuintes atualizem o valor dos ativos ou regularizem ativos que não foram formalmente declarados, incluindo Bitcoin, stablecoins e outros ativos criptográficos, independentemente de estarem em exchanges internacionais ou em autocustódia.
No momento em que o Brasil fortalece as regras de relatórios sobre criptomoedas e alinha-se aos padrões internacionais da OCDE, este plano ganhou atenção. Com a introdução de novos requisitos para as bolsas (incluindo plataformas internacionais) e o aumento da interseção de dados entre o banco central e as autoridades fiscais, o risco de ativos não declarados aumentou significativamente.
Mecanismo de operação do Rearp
Este plano permite duas operações diferentes: a atualização do valor dos ativos declarados e a regularização de ativos legítimos que nunca foram reportados às autoridades fiscais. Para os investidores em criptomoedas, a segunda opção é a mais relevante, pois legaliza os ativos armazenados em bolsas internacionais, carteiras pessoais (como carteiras de hardware) ou plataformas de finanças descentralizadas, que nunca apareceram na declaração de imposto de renda.
De acordo com as regras, os contribuintes devem declarar o valor de mercado dos ativos criptográficos até 31 de dezembro de 2024 (data de referência estipulada pela lei). Este valor está sujeito a um imposto total de 30%, incluindo um imposto fixo sobre o rendimento de 15% baseado em ganhos de capital presumidos e uma multa equivalente a 100% do imposto sobre o rendimento (ou seja, um adicional de 15%).
A validade do Rearp é de 90 dias, contados a partir da data de publicação no “Boletim Oficial” em 21 de novembro de 2025. Ou seja, os contribuintes têm até 19 de fevereiro de 2026 para aproveitar essas regras e regularizar os ativos.
O governo afirma que, ao aderir ao Rearp, os investidores obtêm uma “amnistia criminal”: eles regularizaram a sua situação, evitando o risco de serem acusados de ocultação ou evasão fiscal, e os seus ativos receberam reconhecimento formal por parte das autoridades fiscais. A legislação também permite o pagamento em até 36 parcelas, aliviando o peso dos ajustes financeiros.
O plano ganhou atenção entre os especialistas, pois foi lançado exatamente ao mesmo tempo em que o departamento fiscal intensifica a supervisão das exchanges internacionais, que agora devem relatar informações sobre clientes brasileiros. Isso significa que os investidores que possuem ativos no exterior e acreditam que esses ativos são “invisíveis” para o departamento fiscal estão agora, pela primeira vez, diretamente sob a supervisão das autoridades.
Diante dessa situação, a Rearp oferece uma oportunidade para aqueles que acumularam Bitcoin ou outras criptomoedas nos últimos anos, mas não declararam, seja por falta de conhecimento ou por acreditarem que as autoridades fiscais não se envolveriam com ativos digitais. O custo é alto, mas especialistas argumentam que isso pode ser inferior ao risco de penalidades futuras.
Principais detalhes do Rearp: