Source: Exame
Original Title: Minerador ganha mais de R$ 7 milhões em bitcoin após concluir processo sozinho
Original Link:
Um minerador de bitcoin desconhecido desafiou as estatísticas do mercado e conseguiu, sozinho, concluir o processo de mineração da criptomoeda. Com isso, ele acabou ficando com toda a “recompensa” da operação, avaliada em US$ 1,45 milhão (R$ 7,81 milhões, na cotação atual), e chamou a atenção do mercado.
O caso foi identificado por Con Kolivas, engenheiro da computação e um dos administradores de uma rede de mineradores da criptomoeda. Segundo Kolivas, um minerador tem “uma chance entre 180 milhões” de conseguir concluir o processo de mineração sozinho, sem a participação de outros colegas.
A mineração de bitcoin começou como uma atividade simples e relativamente barata, mas foi se complexificando com o passar dos anos. Hoje, ela tem um alto gasto, um consumo energético elevado, exige computadores avançados e acaba reunindo grandes empresas ou coletivos de mineradores.
O principal motivo é que os mineradores disputam entre si para resolver problemas matemáticos complexos e ganhar o direito de “validar” informações que serão registradas na rede blockchain da criptomoeda. Em troca, eles recebem uma recompensa fixa e um valor variável, dependendo de quanto os usuários estão dispostos a oferecer.
O valor adicional na recompensa é incluído pelos usuários que querem “furar a fila” de validações. Quanto maior o valor oferecido, mais rápido é o processamento. A recompensa desse caso indica que o minerador conseguiu validar informações que contavam com recompensas adicionais significativas.
Apesar da raridade de casos como esse, mineradores individuais têm conseguido minerar mais blocos de informação ultimamente graças ao desenvolvimento de equipamentos que somam e distribuem o poder computacional de grupos de mineradores, sem formar redes ou cooperativas que obrigariam a divisão das recompensas.
Com isso, casos como o relatado por Kolivas têm se tornado mais comuns, mas ainda estão bem distantes de se tornarem a maioria das operações de mineração de bitcoin. A medida também ajuda a preservar uma boa margem de lucro para os mineradores individuais, que em geral têm operações mais enxutas e baratas.
Enquanto isso, as grandes mineradoras da criptomoeda seguem pressionadas pelos custos crescentes devido ao aumento da complexidade das operações e pela própria queda no preço do ativo recentemente. Consequentemente, algumas têm diversificado os seus negócios, com foco na área de inteligência artificial.
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AllTalkLongTrader
· 11h atrás
Este tipo é mesmo sortudo, 7 milhões extraídos por uma única pessoa? Como é que eu sinto que ainda estou a cavar areia?
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quietly_staking
· 11h atrás
Uau, uma pessoa a fazer solo Mineração e a conseguir um bloco diretamente? Que probabilidade tão absurda... É verdade?
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SchroedingerGas
· 11h atrás
Caramba, uma pessoa a fazer mineração solo ainda consegue ganhar 7 milhões? Que sorte deve ser absurda!
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TheMemefather
· 11h atrás
Minerar 7 milhões de dólares em Bitcoin sozinho? Este gajo teve uma sorte incrível, se eu tivesse essa sorte já estaria reformado.
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RetiredMiner
· 11h atrás
Caramba, esse cara teve uma sorte incrível, minerou um bloco inteiro e recebeu diretamente setecentos mil? Quanto tempo de conta de eletricidade isso deve dar, haha.
Minerador ganha mais de R$ 7 milhões em bitcoin após concluir processo sozinho
Source: Exame Original Title: Minerador ganha mais de R$ 7 milhões em bitcoin após concluir processo sozinho Original Link: Um minerador de bitcoin desconhecido desafiou as estatísticas do mercado e conseguiu, sozinho, concluir o processo de mineração da criptomoeda. Com isso, ele acabou ficando com toda a “recompensa” da operação, avaliada em US$ 1,45 milhão (R$ 7,81 milhões, na cotação atual), e chamou a atenção do mercado.
O caso foi identificado por Con Kolivas, engenheiro da computação e um dos administradores de uma rede de mineradores da criptomoeda. Segundo Kolivas, um minerador tem “uma chance entre 180 milhões” de conseguir concluir o processo de mineração sozinho, sem a participação de outros colegas.
A mineração de bitcoin começou como uma atividade simples e relativamente barata, mas foi se complexificando com o passar dos anos. Hoje, ela tem um alto gasto, um consumo energético elevado, exige computadores avançados e acaba reunindo grandes empresas ou coletivos de mineradores.
O principal motivo é que os mineradores disputam entre si para resolver problemas matemáticos complexos e ganhar o direito de “validar” informações que serão registradas na rede blockchain da criptomoeda. Em troca, eles recebem uma recompensa fixa e um valor variável, dependendo de quanto os usuários estão dispostos a oferecer.
O valor adicional na recompensa é incluído pelos usuários que querem “furar a fila” de validações. Quanto maior o valor oferecido, mais rápido é o processamento. A recompensa desse caso indica que o minerador conseguiu validar informações que contavam com recompensas adicionais significativas.
Apesar da raridade de casos como esse, mineradores individuais têm conseguido minerar mais blocos de informação ultimamente graças ao desenvolvimento de equipamentos que somam e distribuem o poder computacional de grupos de mineradores, sem formar redes ou cooperativas que obrigariam a divisão das recompensas.
Com isso, casos como o relatado por Kolivas têm se tornado mais comuns, mas ainda estão bem distantes de se tornarem a maioria das operações de mineração de bitcoin. A medida também ajuda a preservar uma boa margem de lucro para os mineradores individuais, que em geral têm operações mais enxutas e baratas.
Enquanto isso, as grandes mineradoras da criptomoeda seguem pressionadas pelos custos crescentes devido ao aumento da complexidade das operações e pela própria queda no preço do ativo recentemente. Consequentemente, algumas têm diversificado os seus negócios, com foco na área de inteligência artificial.