A proporção de energias renováveis na União Europeia deverá dobrar de 33% para 67% até 2030.
Com a pressão da “Lei de Redução da Inflação”, os EUA poderão adicionar 1000GW de energia fotovoltaica até 2035, sendo 25% provenientes de energia fotovoltaica de telhados.
A Espanha já instalou 2,5 GW de energia fotovoltaica em telhados, representando mais de 10% da capacidade total de fotovoltaica no país.
A proporção de geração de energia solar fotovoltaica em uma rede elétrica no oeste da Austrália atingiu 72% em um único dia há uma semana.
Três grandes motores da revolução energética
1. Reversão econômica
A energia solar fotovoltaica tornou-se a fonte de eletricidade mais barata, com custos de telhados fotovoltaicos a partir de $1/W, o que equivale a 60 dólares/MWh após financiamento, apenas 20% do preço da eletricidade da rede tradicional. Os altos preços da energia aceleraram essa tendência, e os consumidores estão passando de um consumo passivo de eletricidade para “produtores e consumidores” (ProSumer).
2. Pressão geopolítica
Após o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a crise energética na Europa gerou apoio político. A Alemanha isentou o IVA para instalações fotovoltaicas abaixo de 30 kW, a França lançou um plano de autoconsumo coletivo, e a União Europeia emitiu uma ordem obrigatória que exige que todos os novos edifícios comerciais e públicos instalem painéis solares no telhado até 2026.
3. Reestruturação da Rede Elétrica
A energia fotovoltaica distribuída não é apenas geração de eletricidade, mas também a infraestrutura da rede elétrica inteligente. Ela impulsionará o carregamento de veículos elétricos, aquecimento por bomba de calor e a interconexão de sistemas de armazenamento, realizando o gerenciamento em tempo real da energia e a suavização de picos através da Internet das Coisas e da resposta à demanda.
Diferenças Globais: Quem Está à Frente
Brasil: 68% da capacidade instalada de fotovoltaicos é distribuída (12 milhões de sistemas), concentrando-se principalmente em edifícios comerciais
Austrália: a taxa de penetração de painéis solares em telhados de residências supera em muito a da Europa e EUA, e está a explorar a tecnologia “interação veículo-rede” (V2G).
Espanha: A contribuição da geração de energia fotovoltaica em telhados da rede elétrica ocidental ultrapassou 70% em um único dia, validando a viabilidade de uma taxa de penetração extremamente alta.
Objetivo da UE: Adicionar 58GW de energia fotovoltaica em telhados até 2025, com a energia fotovoltaica em telhados representando mais de 50% da capacidade total instalada de fotovoltaica da UE até 2030.
Previsão a Longo Prazo
Até 2035, a nova capacidade instalada de fotovoltaicos em telhados em todo o mundo pode atingir 500 GW (300 GW na Europa + 250 GW nos Estados Unidos), e a rede elétrica irá transitar de uma energia fóssil centralizada para um sistema inteligente de energia verde ponto a ponto. Isso não é apenas uma resposta à crise energética, mas também a base para a eletrificação abrangente da construção, transporte e aquecimento.
O antigo modo “grande central elétrica → transmissão a longa distância → utilizador” está a ser substituído por “fotovoltaico no telhado → armazenamento local → gestão em tempo real”.
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A velha rede elétrica está morta, a fotovoltaica distribuída assume o controle: uma transformação fundamental no panorama energético.
Dados Principais
Três grandes motores da revolução energética
1. Reversão econômica A energia solar fotovoltaica tornou-se a fonte de eletricidade mais barata, com custos de telhados fotovoltaicos a partir de $1/W, o que equivale a 60 dólares/MWh após financiamento, apenas 20% do preço da eletricidade da rede tradicional. Os altos preços da energia aceleraram essa tendência, e os consumidores estão passando de um consumo passivo de eletricidade para “produtores e consumidores” (ProSumer).
2. Pressão geopolítica Após o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a crise energética na Europa gerou apoio político. A Alemanha isentou o IVA para instalações fotovoltaicas abaixo de 30 kW, a França lançou um plano de autoconsumo coletivo, e a União Europeia emitiu uma ordem obrigatória que exige que todos os novos edifícios comerciais e públicos instalem painéis solares no telhado até 2026.
3. Reestruturação da Rede Elétrica A energia fotovoltaica distribuída não é apenas geração de eletricidade, mas também a infraestrutura da rede elétrica inteligente. Ela impulsionará o carregamento de veículos elétricos, aquecimento por bomba de calor e a interconexão de sistemas de armazenamento, realizando o gerenciamento em tempo real da energia e a suavização de picos através da Internet das Coisas e da resposta à demanda.
Diferenças Globais: Quem Está à Frente
Brasil: 68% da capacidade instalada de fotovoltaicos é distribuída (12 milhões de sistemas), concentrando-se principalmente em edifícios comerciais
Austrália: a taxa de penetração de painéis solares em telhados de residências supera em muito a da Europa e EUA, e está a explorar a tecnologia “interação veículo-rede” (V2G).
Espanha: A contribuição da geração de energia fotovoltaica em telhados da rede elétrica ocidental ultrapassou 70% em um único dia, validando a viabilidade de uma taxa de penetração extremamente alta.
Objetivo da UE: Adicionar 58GW de energia fotovoltaica em telhados até 2025, com a energia fotovoltaica em telhados representando mais de 50% da capacidade total instalada de fotovoltaica da UE até 2030.
Previsão a Longo Prazo
Até 2035, a nova capacidade instalada de fotovoltaicos em telhados em todo o mundo pode atingir 500 GW (300 GW na Europa + 250 GW nos Estados Unidos), e a rede elétrica irá transitar de uma energia fóssil centralizada para um sistema inteligente de energia verde ponto a ponto. Isso não é apenas uma resposta à crise energética, mas também a base para a eletrificação abrangente da construção, transporte e aquecimento.
O antigo modo “grande central elétrica → transmissão a longa distância → utilizador” está a ser substituído por “fotovoltaico no telhado → armazenamento local → gestão em tempo real”.