Uma carteira inativa foi a chave que levou às autoridades britânicas a resolver um dos maiores esquemas de fraude na história das criptomoedas. Após sete anos a evadir-se da lei sob identidades falsas, Zhimin Qian foi finalmente detido em 2024, marcando um marco importante na perseguição internacional de crimes cripto.
O esquema piramidal que enganou mais de cem mil pessoas
Entre 2014 e 2017, Zhimin Qian (também identificado como Yadi Zhang) orquestrou um esquema de fraude ambicioso que defraudou 128.000 vítimas por aproximadamente 6.000 milhões de dólares. A sua operação funcionava como um sistema Ponzi baseado em Bitcoin, onde os lucros de novos investidores financiavam os levantamentos de participantes anteriores, perpetuando a ilusão de rentabilidade.
Qian foi condenado por múltiplos crimes, incluindo branqueamento de capitais e posse de ativos obtidos ilegalmente. O tribunal de Londres condenou-o a 11 anos e 8 meses de prisão, refletindo a gravidade da sua operação criminosa e o impacto massivo nas suas vítimas.
Confisco histórico de ativos digitais
O que torna este caso ainda mais significativo é o volume de criptomoedas recuperadas. As autoridades britânicas confiscaram 61.000 BTC, estabelecendo um recorde como a maior apreensão de ativos digitais na história do Reino Unido. Esta quantidade representa não só a magnitude do esquema, mas também o compromisso das instituições com a regulamentação das criptomoedas.
Os seus colaboradores também foram condenados
A operação não foi obra de uma única pessoa. Dois cúmplices foram julgados e condenados pela sua participação no esquema. Jian Wen recebeu uma sentença de 6 anos e 8 meses, enquanto Seng Hok Ling foi condenado a 4 anos e 11 meses. As suas penas refletem um menor nível de participação em comparação com Zhimin Qian, mas confirmam que se tratou de uma rede organizada de criminosos.
Uma fuga internacional que terminou em 2024
A captura de Zhimin Qian após anos de fuga sublinha a crescente capacidade das autoridades internacionais para rastrear crimes digitais. A sua detenção em 2024 demonstra que o anonimato no mundo cripto tem limites quando intervêm agências especializadas e análises forenses de blockchain.
Esta página pode conter conteúdos de terceiros, que são fornecidos apenas para fins informativos (sem representações/garantias) e não devem ser considerados como uma aprovação dos seus pontos de vista pela Gate, nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Declaração de exoneração de responsabilidade para obter mais informações.
A maior apreensão de criptomoedas no Reino Unido: por trás da sentença contra o estafador de Bitcoin
Uma carteira inativa foi a chave que levou às autoridades britânicas a resolver um dos maiores esquemas de fraude na história das criptomoedas. Após sete anos a evadir-se da lei sob identidades falsas, Zhimin Qian foi finalmente detido em 2024, marcando um marco importante na perseguição internacional de crimes cripto.
O esquema piramidal que enganou mais de cem mil pessoas
Entre 2014 e 2017, Zhimin Qian (também identificado como Yadi Zhang) orquestrou um esquema de fraude ambicioso que defraudou 128.000 vítimas por aproximadamente 6.000 milhões de dólares. A sua operação funcionava como um sistema Ponzi baseado em Bitcoin, onde os lucros de novos investidores financiavam os levantamentos de participantes anteriores, perpetuando a ilusão de rentabilidade.
Qian foi condenado por múltiplos crimes, incluindo branqueamento de capitais e posse de ativos obtidos ilegalmente. O tribunal de Londres condenou-o a 11 anos e 8 meses de prisão, refletindo a gravidade da sua operação criminosa e o impacto massivo nas suas vítimas.
Confisco histórico de ativos digitais
O que torna este caso ainda mais significativo é o volume de criptomoedas recuperadas. As autoridades britânicas confiscaram 61.000 BTC, estabelecendo um recorde como a maior apreensão de ativos digitais na história do Reino Unido. Esta quantidade representa não só a magnitude do esquema, mas também o compromisso das instituições com a regulamentação das criptomoedas.
Os seus colaboradores também foram condenados
A operação não foi obra de uma única pessoa. Dois cúmplices foram julgados e condenados pela sua participação no esquema. Jian Wen recebeu uma sentença de 6 anos e 8 meses, enquanto Seng Hok Ling foi condenado a 4 anos e 11 meses. As suas penas refletem um menor nível de participação em comparação com Zhimin Qian, mas confirmam que se tratou de uma rede organizada de criminosos.
Uma fuga internacional que terminou em 2024
A captura de Zhimin Qian após anos de fuga sublinha a crescente capacidade das autoridades internacionais para rastrear crimes digitais. A sua detenção em 2024 demonstra que o anonimato no mundo cripto tem limites quando intervêm agências especializadas e análises forenses de blockchain.