Recentemente, comentários na internet sobre uma marca líder de chá despertaram muitas discussões. Um blogueiro afirmou que bebidas com alta concentração de cafeína estão na fronteira do uso de drogas ilícitas, o que imediatamente gerou uma onda de controvérsia — comentários como "não é de admirar que após beber fique com palpitações e não consiga dormir" e "para vender bebidas, colocam drogas" inundaram as redes.
Esse fenômeno é bastante interessante. Uma notícia falsa precisa ser desmentida, o que muitas vezes exige esforço considerável. Mas a raiz do problema merece uma análise aprofundada.
Primeiro, a parte científica. A cafeína pura realmente é controlada, mas isso é diferente do aditivo alimentício cafeína. Grãos de café, chá, cacau e chocolate naturalmente contêm cafeína. A cafeína de grau alimentício não é viciante, seu efeito estimulante em concentrações normais é breve e a tolerância se desenvolve rapidamente, enquanto altas concentrações podem facilmente causar ansiedade. Segundo relatórios de testes, a concentração máxima de uma marca líder de chá não chega nem ao nível de um Cold Brew do Starbucks. Se for considerado como substância ilícita, então todas as bebidas funcionais e cafés do mercado também deveriam ser proibidos.
O que realmente merece reflexão não é a controvérsia científica, mas por que uma afirmação tão contrária ao senso comum pode gerar tamanha repercussão.
Por um lado, o público realmente tem uma compreensão insuficiente sobre a cafeína. Por outro, há uma causa mais profunda: a "ansiedade com a segurança alimentar" e a "ansiedade com a saúde" estão em jogo. A confiança na indústria alimentícia doméstica é bastante instável, com problemas surgindo de tempos em tempos, então muitas pessoas acabam acreditando em acusações até mesmo absurdas. Além disso, nos últimos dois anos, o setor de bebidas passou de uma expansão frenética para um crescimento moderado a lento, refletindo uma conscientização crescente sobre a saúde — por exemplo, consumir bebidas zero açúcar, avaliar sobremesas pelo nível de doçura. Essa mudança de mentalidade impacta diretamente a indústria.
Após o surgimento dessa fake news, ela deu uma justificativa para aqueles que já tinham dúvidas sobre o chá com leite. É possível até ver pais usando isso como exemplo na elevador para assustar as crianças.
Porém, há uma lógica importante a esclarecer: qualquer substância, em excesso, faz mal. A cafeína, em doses moderadas, pode ajudar a manter o alerta e aumentar a produtividade; só que o excesso traz efeitos colaterais. O ponto central é a "auto-percepção" do próprio corpo — o que chamamos de "sensibilidade corporal". Algumas pessoas intolerantes à cafeína têm insônia após consumir, então evitam; outras, com estômago sensível, preferem chá a café; o aminoácido teanina no chá também ajuda a neutralizar a estimulante da cafeína.
De uma perspectiva mais ampla, o chá de estilo nacional é uma indústria de bilhões de yuan, que sustenta uma grande quantidade de profissionais. Marcas como Mixue Bingcheng, Heytea e Nayuki conquistaram mercados na Ásia, Europa, América do Norte e do Sul, atingindo uma redução de complexidade na concorrência. Embora do ponto de vista da saúde não seja a melhor escolha, a indústria em si não tem culpa. Quem gosta, bebe; quem não gosta, evita. O mais importante é o consumo moderado.
Por fim, quero dizer que o ambiente de negócios atual é realmente desafiador. A competição entre empresas deveria se dar no mercado, mostrando sua força de verdade, mas muitas vezes elas acabam sendo destruídas por controvérsias na opinião pública, sendo atacadas por mídia irresponsável e por um grupo de espectadores que apenas seguem a tendência. Essa situação é bastante lamentável. A decadência de uma indústria acaba levando à redução da sensação de bem-estar econômico de cada pessoa. Em vez de permitir que a opinião pública negue injustamente setores que criam valor econômico, é melhor adotar uma postura racional — consumir com moderação, apoiar a inovação e devolver a competição ao seu verdadeiro propósito.
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GasFeeCry
· 22h atrás
Mais uma onda de notícias infundadas, por que ninguém critica o fato de o café do Starbucks conter mais cafeína?
Falando sério, em vez de beber chá com leite, tenho mais medo de ser manipulado pela opinião pública.
No ano passado, promoviam loucamente o chá com leite, e este ano todos se voltaram contra, a gestão emocional do povo é realmente impressionante.
A ansiedade com a segurança alimentar eu entendo, mas ficar criticando coisas que não se entende já é um pouco demais...
Portanto, é uma pena que a indústria morra por causa da opinião pública, e o que fazem os trabalhadores?
Não é de admirar que seja tão difícil empreender agora, uma mudança de opinião e toda a indústria para.
A cafeína em si não é problema, o que realmente importa é o "comércio corporal" das pessoas, quem não gosta de beber não deve ser culpado.
Exatamente, moderar é o suficiente, por que demonizar assim?
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MaticHoleFiller
· 22h atrás
Fazer boatos é realmente absurdo, ninguém fala que o café cold brew do Starbucks tem uma cafeína mais alta
É só a ansiedade agindo, querendo sempre culpar as drogas por tudo
Em vez de espalhar rumores, estou mais preocupado que esse ambiente de opinião pública acabe destruindo boas indústrias
Não há pecado original, o consumo racional não é suficiente? Por que é preciso demonizar
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BearMarketBuilder
· 22h atrás
Mais uma rodada de opinião sobre o imposto de inteligência, ninguém comentou sobre o teor de cafeína do café cold brew do Starbucks?
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Resumindo, são os vendedores de ansiedade que estão colhendo tráfego, a ciência já deixou claro isso há muito tempo
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Indústria de centenas de bilhões sendo destruída por boatos, no final quem sofre são os trabalhadores
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Esses caras são cada vez mais criativos, realmente levam a mentira como rotina
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Xícaras de chá de felicidade e mel Snow saíram para o exterior, e depois foram criticadas pela opinião pública doméstica, é de rir
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Ninguém proibiu grãos de café ou chocolate, mas só ficam de olho no chá com leite? Essa lógica é realmente ruim
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A queda na economia de sensação tocou no coração, a recessão do setor se transforma em redução salarial
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Sim, sim, sim, todos deveríamos viver assustados, assim pareceria mais seguro
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A confiança na marca de alimentos já foi usada demais, agora qualquer afirmação é acreditada por alguém
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GateUser-e87b21ee
· 22h atrás
Mais uma onda de ansiedade coletiva, é realmente absurdo.
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O café cold brew do Starbucks não tem uma concentração maior de chá, né? Então por que ninguém critica a cafeteria?
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Resumindo, a confiança desmoronou, tudo pode ser visto de forma negativa.
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Moderado é suficiente, é preciso demonizar uma indústria para se sentir bem, né?
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Boatos viajam milhas, a verdade nunca consegue acompanhar, é muito surreal.
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Os pais usam isso para assustar as crianças, que medo elas devem ter, haha.
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Indústria de centenas de bilhões de yuan desaparece de repente, essa faca da opinião pública é realmente afiada.
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Se você é intolerante à cafeína, é melhor não beber, não é uma imposição.
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O setor de alimentos doméstico realmente prejudicou a credibilidade, mas espalhar calúnias assim também não é justo.
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Só por um momento de prazer, afinal ninguém vai pagar a conta pela queda da temperatura econômica.
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MoonWaterDroplets
· 22h atrás
Mais uma onda de difamação sem sentido, hoje em dia tudo pode ser rotulado de "drogas"
O teor de cafeína do café cold brew da Starbucks é até mais alto, por que ninguém faz uma grande polêmica todos os dias?
Resumindo, é a ansiedade do consumidor que foi amplificada pelos meios de comunicação, a confiança foi destruída
Uma indústria de centenas de bilhões assim sendo destruída pela opinião pública, que ironia
Por que é sempre difícil explicar o consumo moderado?
Em vez de ser levado pela tendência, é melhor analisar bem os dados de teste antes de falar
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WagmiAnon
· 22h atrás
Propagar uma mentira e depois desmentir com uma frase que faz correr atrás das pernas, esse truque já vi muitas vezes no mercado de criptomoedas
Mais uma vez, ansiedade alimentar e polêmica na opinião pública, igualzinho ao truque de alguns projetos serem atacados em massa
Se gosta de beber, bebe; se não gosta, não bebe. Uma coisa tão simples não precisa virar julgamento moral, não é cansativo?
Para ser honesto, essa onda de marketing acabou dando oportunidade para os concorrentes. Agora, o problema é que a confiança caiu e como recuperá-la?
Cafeína não é nada de novo, o mercado de bebidas funcionais já existe há tempos. Por que demonizar as bebidas de chá?
A indústria não tem culpa original, mas realmente precisa ser mais transparente. Os relatórios de testes precisam ser compreensíveis para o público comum
Acredito que o consumo racional seja o mais importante. Excessos de qualquer coisa são tóxicos, o café também é assim
Este episódio de opinião pública na verdade reflete a questão da alfabetização científica do público, não é só culpa do chá com leite
Recentemente, comentários na internet sobre uma marca líder de chá despertaram muitas discussões. Um blogueiro afirmou que bebidas com alta concentração de cafeína estão na fronteira do uso de drogas ilícitas, o que imediatamente gerou uma onda de controvérsia — comentários como "não é de admirar que após beber fique com palpitações e não consiga dormir" e "para vender bebidas, colocam drogas" inundaram as redes.
Esse fenômeno é bastante interessante. Uma notícia falsa precisa ser desmentida, o que muitas vezes exige esforço considerável. Mas a raiz do problema merece uma análise aprofundada.
Primeiro, a parte científica. A cafeína pura realmente é controlada, mas isso é diferente do aditivo alimentício cafeína. Grãos de café, chá, cacau e chocolate naturalmente contêm cafeína. A cafeína de grau alimentício não é viciante, seu efeito estimulante em concentrações normais é breve e a tolerância se desenvolve rapidamente, enquanto altas concentrações podem facilmente causar ansiedade. Segundo relatórios de testes, a concentração máxima de uma marca líder de chá não chega nem ao nível de um Cold Brew do Starbucks. Se for considerado como substância ilícita, então todas as bebidas funcionais e cafés do mercado também deveriam ser proibidos.
O que realmente merece reflexão não é a controvérsia científica, mas por que uma afirmação tão contrária ao senso comum pode gerar tamanha repercussão.
Por um lado, o público realmente tem uma compreensão insuficiente sobre a cafeína. Por outro, há uma causa mais profunda: a "ansiedade com a segurança alimentar" e a "ansiedade com a saúde" estão em jogo. A confiança na indústria alimentícia doméstica é bastante instável, com problemas surgindo de tempos em tempos, então muitas pessoas acabam acreditando em acusações até mesmo absurdas. Além disso, nos últimos dois anos, o setor de bebidas passou de uma expansão frenética para um crescimento moderado a lento, refletindo uma conscientização crescente sobre a saúde — por exemplo, consumir bebidas zero açúcar, avaliar sobremesas pelo nível de doçura. Essa mudança de mentalidade impacta diretamente a indústria.
Após o surgimento dessa fake news, ela deu uma justificativa para aqueles que já tinham dúvidas sobre o chá com leite. É possível até ver pais usando isso como exemplo na elevador para assustar as crianças.
Porém, há uma lógica importante a esclarecer: qualquer substância, em excesso, faz mal. A cafeína, em doses moderadas, pode ajudar a manter o alerta e aumentar a produtividade; só que o excesso traz efeitos colaterais. O ponto central é a "auto-percepção" do próprio corpo — o que chamamos de "sensibilidade corporal". Algumas pessoas intolerantes à cafeína têm insônia após consumir, então evitam; outras, com estômago sensível, preferem chá a café; o aminoácido teanina no chá também ajuda a neutralizar a estimulante da cafeína.
De uma perspectiva mais ampla, o chá de estilo nacional é uma indústria de bilhões de yuan, que sustenta uma grande quantidade de profissionais. Marcas como Mixue Bingcheng, Heytea e Nayuki conquistaram mercados na Ásia, Europa, América do Norte e do Sul, atingindo uma redução de complexidade na concorrência. Embora do ponto de vista da saúde não seja a melhor escolha, a indústria em si não tem culpa. Quem gosta, bebe; quem não gosta, evita. O mais importante é o consumo moderado.
Por fim, quero dizer que o ambiente de negócios atual é realmente desafiador. A competição entre empresas deveria se dar no mercado, mostrando sua força de verdade, mas muitas vezes elas acabam sendo destruídas por controvérsias na opinião pública, sendo atacadas por mídia irresponsável e por um grupo de espectadores que apenas seguem a tendência. Essa situação é bastante lamentável. A decadência de uma indústria acaba levando à redução da sensação de bem-estar econômico de cada pessoa. Em vez de permitir que a opinião pública negue injustamente setores que criam valor econômico, é melhor adotar uma postura racional — consumir com moderação, apoiar a inovação e devolver a competição ao seu verdadeiro propósito.