Charlie Munger tinha 31 anos, e quase tudo tinha acabado.
O seu filho de 9 anos morreu de cancro. Ele estava ao lado da cama, assistindo à partida da criança, enquanto ainda calculava como pagar as despesas médicas. O casamento tinha acabado, e ele estava endividado.
Não era um “vale”, era um esvaziamento completo.
Ele não teve uma epifania, nem uma declaração de renascimento. Ele apenas continuou a trabalhar no dia seguinte.
Como advogado. Trocar tempo por dinheiro. Lentamente percebeu: este caminho não o levaria longe da dor.
Começou a investir. Pequenos imóveis, negociações privadas, qualquer método que fizesse o capital trabalhar por ele.
Outros aconselhavam-no a não arriscar: “Tu és advogado, não investidor.”
Mas ele já tinha perdido o que mais importava. O risco, para ele, já não era tão assustador.
Ele entendeu uma coisa: O consolo não resolve a dor, a capacidade sim.
Então, começou a estudar. Não apenas finanças— Física, evolução, biologia, psicologia, história. Ele não segue tendências, segue padrões.
Ele divide o mundo em “modelos”, Para julgar pessoas, motivações, erros e probabilidades.
Esse modo de pensar levou-o a Warren Buffett.
Naquela janta em Omaha, Buffett já era um investidor estrela. Munger não quis “provar” nada.
Ele apenas mudou a ideia de Buffett.
Buffett costumava comprar: Empresas baratas e ruins.
Munger disse: Compre boas empresas, mesmo que não sejam baratas. Qualidade é mais importante do que desconto. O tempo está do lado de bons negócios.
Essa mudança criou a Berkshire de hoje.
Munger tornou-se vice-presidente, E também a pessoa por trás das decisões por décadas.
Ele odeia a estupidez. Tem o hábito de pensar ao contrário. Foca na estrutura de incentivos ao seu redor. Todos os dias, lê que as crianças dizem que ele é “um livro que ganhou pernas”.
Aos 99 anos, ainda aprende. Nunca se aposentou, porque sabe: A curiosidade rende juros compostos.
Perdeu casamento, dinheiro e filhos. Não “superou” a dor, Mas deixou que ela o tornasse mais rigoroso, mais consciente, mais inflexível.
A dor, ou te esmaga, Ou te força a evoluir.
A questão é só uma: Este é o seu ponto final, Ou o seu ponto de partida?
Fracassar é uma perda, Ou uma lição?
Lê mais do que os outros. Pensa mais profundamente do que os outros. Fala a verdade, mesmo que não seja agradável. Torna-se tão forte que o ambiente só consegue adaptar-se a você.
Aquele advogado de divórcio que enterrou o filho, Não construiu um império por sorte. Mas por decisão— A dor só o fará crescer, nunca diminuir.
Não desista. As adversidades não são a sua história. O que fizer a seguir, é.
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Charlie Munger tinha 31 anos, e quase tudo tinha acabado.
O seu filho de 9 anos morreu de cancro.
Ele estava ao lado da cama, assistindo à partida da criança, enquanto ainda calculava como pagar as despesas médicas.
O casamento tinha acabado, e ele estava endividado.
Não era um “vale”, era um esvaziamento completo.
Ele não teve uma epifania, nem uma declaração de renascimento.
Ele apenas continuou a trabalhar no dia seguinte.
Como advogado.
Trocar tempo por dinheiro.
Lentamente percebeu: este caminho não o levaria longe da dor.
Começou a investir.
Pequenos imóveis, negociações privadas, qualquer método que fizesse o capital trabalhar por ele.
Outros aconselhavam-no a não arriscar:
“Tu és advogado, não investidor.”
Mas ele já tinha perdido o que mais importava.
O risco, para ele, já não era tão assustador.
Ele entendeu uma coisa:
O consolo não resolve a dor, a capacidade sim.
Então, começou a estudar.
Não apenas finanças—
Física, evolução, biologia, psicologia, história.
Ele não segue tendências, segue padrões.
Ele divide o mundo em “modelos”,
Para julgar pessoas, motivações, erros e probabilidades.
Esse modo de pensar levou-o a Warren Buffett.
Naquela janta em Omaha,
Buffett já era um investidor estrela.
Munger não quis “provar” nada.
Ele apenas mudou a ideia de Buffett.
Buffett costumava comprar:
Empresas baratas e ruins.
Munger disse:
Compre boas empresas, mesmo que não sejam baratas.
Qualidade é mais importante do que desconto.
O tempo está do lado de bons negócios.
Essa mudança criou a Berkshire de hoje.
Munger tornou-se vice-presidente,
E também a pessoa por trás das decisões por décadas.
Ele odeia a estupidez.
Tem o hábito de pensar ao contrário.
Foca na estrutura de incentivos ao seu redor.
Todos os dias, lê que as crianças dizem que ele é “um livro que ganhou pernas”.
Aos 99 anos, ainda aprende.
Nunca se aposentou, porque sabe:
A curiosidade rende juros compostos.
Perdeu casamento, dinheiro e filhos.
Não “superou” a dor,
Mas deixou que ela o tornasse mais rigoroso, mais consciente, mais inflexível.
A dor, ou te esmaga,
Ou te força a evoluir.
A questão é só uma:
Este é o seu ponto final,
Ou o seu ponto de partida?
Fracassar é uma perda,
Ou uma lição?
Lê mais do que os outros.
Pensa mais profundamente do que os outros.
Fala a verdade, mesmo que não seja agradável.
Torna-se tão forte que o ambiente só consegue adaptar-se a você.
Aquele advogado de divórcio que enterrou o filho,
Não construiu um império por sorte.
Mas por decisão—
A dor só o fará crescer, nunca diminuir.
Não desista.
As adversidades não são a sua história.
O que fizer a seguir, é.