Hoje liguei para um familiar para falar sobre o mercado.

Ele acompanha indicadores de topo, como o indicador pi, o ahr999, entre outros.
Disse-me que, se o topo de outubro foi realmente o grande topo, os indicadores de topo não deram qualquer sinal.

Isto é o mesmo que eu referi como non-blowoff top.

O indicador de topo ahr999 não atingiu a zona de venda.

O gráfico arco-íris, em outubro, ainda estava na zona de “considerar DCA” e “considerar comprar”.

A “tendência do Google” não passou dos 40, muito longe dos 60 do ciclo anterior.

2017 e 2021 foram ambos exemplos clássicos de blowoff top.

Alavancagem elevada, taxas de financiamento altas, grandes subidas — toda a gente sabia que era o topo, mas como no dia seguinte ainda podia subir, continuavam gananciosos, sempre a ganhar, até que caiu.

Mesmo quem não vendeu percebeu que foi por ganância. Sabiam que era o topo e não saíram. Ninguém culpou o mercado.

Este ciclo, pelo contrário, no dia 6 de outubro, quer em termos de sentimento, capital, ou subida, estava longe do FOMO, e de repente caiu sem aviso, verdadeiro cisne negro, seguido de mercado urso.

Isto é o que chamo de non-blowoff top: sem euforia, uma pequena subida e depois uma queda imediata, sempre a descer sem voltar atrás.

Outro ponto a notar é que a subida do Bitcoin entre abril e outubro não foi acompanhada pelas OTHERS, ou seja, só puxou o BTC, não as altcoins.

Por isso, o efeito riqueza foi muito baixo.

Este ano, independentemente de quem segue o ciclo de quatro anos ou outros indicadores, foi muito difícil sair no topo.

Para o ciclo de quatro anos, isto também é inédito (o último grande topo do ciclo de quatro anos não foi um blowoff top).

Só o topo de 2019 (junho de 2019) pode ser comparado, embora com diferenças.

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